O lateral-esquerdo Lucas Esteves terminou a temporada como um dos destaques do time do Esporte Clube Vitória, e bastante assediado no mercado, sendo alvo de São Paulo e Internacional. O jogador disputou 51 jogos, 39 como titular, marcou 2 gols e deu 4 assistências. O jogador, com passagens por Palmeiras, Colorado Rapids, Fortaleza e Atlético-GO, se vê um jogador mais maduro e experiente.
“Hoje, sou um cara mais maduro, mais experiente e mais preparado tanto dentro como fora de campo. Me considero um atleta bem mais completo. Saí do Palmeiras e joguei fora do país, onde fui muito bem, depois voltei e consegui ter boas temporadas, como a do ano passado, quando subimos o Atlético-GO para a primeira divisão”, disse.
“Cheguei ao Vitória no começo do ano e o elenco vinha de um título da Série B. Fomos campeões do Baiano e precisei esperar a minha oportunidade, pois a equipe estava montada. Mas com a chegada do Carpini , consegui ter uma sequência boa e graças a muito trabalho, retribuí a confiança que ele e a comissão me deram. Fiz bons jogos e ajudei o Vitória em diversos momentos. Analisando com calma, acredito que foi uma das minhas melhores temporadas e termino o ano com um sentimento de dever cumprido”.
“Eu acho um pouco injusto comparar o Lucas Esteves de agora com o Esteves do Palmeiras. Primeiro, porque eu era mais jovem e o time do Palmeiras era muito forte. Na minha posição, por exemplo, eu concorria com três atletas: um jogador da seleção do Uruguai, tinha o Diogo Barbosa, um ótimo jogador e que vivia uma boa fase, além do Victor Luis, outro ótimo profissional e que estava voltando de empréstimo. Muitos dizem, aliás, que aquela equipe era o início da segunda Academia. E não foi por acaso que ganhamos duas Libertadores e outros vários títulos. Ali, eu estava subindo da base e essa transição é mais lenta, é preciso de um tempo para se adaptar”.
“O que eu tenho para dizer é que me considero um atleta competitivo. Às vezes, pode parecer que brigo, que eu cobro, mas tudo isso faz parte desse meu desejo de ganhar sempre. Além disso, estou muito mais maduro e preparado do que eu era há alguns anos. Apesar de jovem, já defendi vários clubes, inclusive, fora do Brasil, e sempre joguei, sempre fiz parte do time. Me considero um cara de grupo e que sempre busca o melhor para a equipe”.