Presidente do Vitória volta a criticar o Corinthians por falta de Fair Play Financeiro

Fábio Mota fez críticas a postura do Corinthians, que deve mais de R$ 2,5 bilhões.

Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (18), o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, voltou a falar sobre a falta de Flair Play Financeiro no futebol brasileiro, e novamente direcionou críticas ao Corinthians, que hoje é o clube com a maior dívida no Brasil, e mesmo assim, segue gastando com contratações, exemplo recente do holandês Depay, que recebe R$ 3 milhões de salários por mês.

Fábio Mota fez críticas a postura do Corinthians, que deve mais de R$ 2,5 bilhões e não consegue honrar seus compromissos. O Timão é concorrente direto do Vitória na briga contra o rebaixamento. Recentemente, o presidente do Cuiabá acusou o clube paulista de “calote” por não pagar a parcela da venda de Raniele. O Flamengo também cobra uma dívida referente ao lateral Matheuzinho.

“Continuam contratando sem pagar ninguém. Não tem Fair Play, esse é o problema. O Corinthians contratou jogador para pagar R$ 3 milhões por mês, brigando com a gente cabeça a cabeça. Enquanto isso, não consegue pagar o salário do mês, deve mais de R$ 2,5 bilhões. Isso é o futebol brasileiro”, disparou Fábio Mota.

“Essa loucura tem que acabar. Tem que ser responsabilizado, você tem que ter o Fair Play e ter legislação. Tudo no Brasil tem lei. Você tem lei e o futebol não tem. Isso é loucura. Ou se muda isso ou o futebol brasileiro vai estar cada vez mais descredenciado para o mundo”, completou o presidente. 

“O Brasil não tem fair play, limite de gastos entre clubes. Não sei se alguém viu dirigente de clube preso. Muitos deveria estar presos. Acabaram com clubes Isso aqui é uma terra sem lei. Muita gente com conta rejeitada. O cara assume clube de futebol, pipoca orçamento e larga a bomba lá. Não existe fair play no Brasil. Não existe limite de gastos”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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