Vitória inicia processo e estuda modelos para virar SAF, diz Fábio Mota

Fábio Mota afirmou que o processo de deflagração da SAF já vem acontecendo desde quando começou a organizar a vida do clube

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

O Esporte Clube Vitória já iniciou o processo para se transformar em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), porém, ainda estuda os modelos disponíveis. Em entrevista nesta terça-feira (10), o presidente Fábio Mota afirmou que o processo de deflagração da SAF já vem acontecendo desde quando começou a organizar a vida do clube, mas ainda não está definido como será o investimento.

“O processo de deflagração da SAF começou quando a gente começou a organizar a vida do clube. Não adianta você tentar fazer SAF devendo a todo mundo sem conseguir tirar certidões. O Vitória hoje está com suas contas em dia, dívidas parceladas e está pronto para receber o investimento. O problema da SAF é escolher o que você vai investir”, afirmou o gestor.

Fábio Mota citou os modelos adotados por Vasco e Cruzeiro, e afirmou que até dezembro deve estar ponto o estudo. “O Vasco escolheu mal, voltou a ser associação. Cruzeiro escolheu mal e voltou a ser vendido novamente. O processo já foi deflagrado e estamos montando um modelo de SAF. Esse modelo de SAF será encaminhado ao Conselho Deliberativo e consequentemente para uma AGE. A ideia nossa é que até dezembro o modelo esteja pronto”, acrescentou o presidente do Vitória.

“Depois da conclusão do modelo de SAF, vamos analisar as propostas de SAF para o Vitória. É isso que estamos fazendo, no momento certo e adequado, vamos chamar AGE e discutir como sempre foi desde que assumi o clube. A SAF ela veio para ficar. As equipes que não caminharem para SAF vão ter muitas dificuldades. Mas não pode ser de qualquer jeito ou maneira”, disse.

Um dos modelos analisados pelo Vitória é o que mantém a associação como majoritário, permitindo que ele receba investimentos e continue com a maior parcela da sociedade, como fez o Fortaleza, que pretende vencer apenas 20% das ações. Para seguir com o controle do futebol, a associação precisa ter pelo menos 51% das ações. Na Alemanha, um exemplo desse modelo é o Bayern de Munique.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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