Ídolo do Esporte Clube Vitória, o ex-jogador Flávio Tanajura respondeu, em entrevista ao radialista Emídio Pinto, por que trocou o Bahia pelo Vitória em 1994. Ele fez parta da leva de jogadores da base do Esquadrão que foram levados por Newton Mota para o Leão, na gestão de Paulo Carneiro. Tanajura tinha 16 anos na época e já tinha feito um jogo pelo profissional do Bahia.
“Eu comecei na base do Bahia, e o Bahia estava se destacando bastante. Coincidência ou não, mas Deus sabe o que faz. Eu terminei saindo do Bahia, eu joguei com 16 anos numa partida pelo profissional do Bahia no Campeonato Brasileiro, contra o Atlético Paranaense. Logo em seguida, o Newton Mota, que era o diretor da base do Bahia, ele tinha ido para o Vitória”, iniciou.
“Paulo Carneiro tinha essa visão aí e terminou levando Mota para o Vitória, e eu terminei indo nessa leva um pouco depois. Mota, quando foi, logo ele levou alguns atletas com idades menores. Eu tinha 16 anos na época. Na época, Paulo Maracajá não conhecia assim muitos atletas da base. E aí terminou que Mota pegou a liberação de alguns atletas mais jovens, como Fernando, Kleber, eu, Rodrigo Chagas, Bebeto Campos”, disse.
Natural de Jequié, interior baiano, Flávio Tanajura é filho de João Tanajura, que foi atleta do do Vitória. Flávio chegou ao Leão em 1994 e ficou até 2000, se tornando o recordista de jogos com 323 partidas disputadas com a camisa rubro-negra, sendo bicampeão da Copa do Nordeste (1997 e 1999), além de cinco títulos do Campeonato Baiano. Após deixar o Vitória, passou por América-MG, Sport, Flamengo e Paysandu.
Atualmente, ele trabalha como assistente técnico do Al-Faisaly, da Arábia Saudita. Ele também trabalhou como auxiliar técnico no Vitória de 2008 a 2021.