Bahia: Na turnê pelo Z4, números de rebaixado – por Erick Cerqueira

Foto: Reprodução

Fala, Nação Tricolor. Começamos a semana com a cabeça cheia de raiva e questionamentos. Será que o Bahia “se acostumou a perder”? Cadê o ímpeto de vencer do time? Como Lucho perdeu aqueles gols? E o mais importante: se é uma oscilação normal, não está na hora de oscilar pra cima, também não?

Em uma semana tão importante, o Bahia poupou alguns jogadores por causa dos 3 jogos importantes dos próximos 8 dias. Ceni atendeu aos pedidos da Torcida. Tirou Cauly (logo depois do cara fazer um gol contra o Botafogo… vai entender) e colocou Luciano Rodriguez e Biel na frente. E a coisa parecia que iria dar certo. Everton Ribeiro deixou o uruguaio de cara com o goleiro e diz: estreia, menino. Mas ele perdeu uma chance que não se perde. 

Depois, aos 10 minutos, Everaldo deu peteleco de falta e foi só. Em 45 minutos esse foi o resumo das ações ofensivas do terceiro melhor ataque do Brasileirão. Uma vergonha.

Como o Bahia não apresentava perigo, e não saia em velocidade, o Fluminense foi pra cima pra matar o jogo. Fez até um gol, que foi anulado. Mas depois, a sorte acabou. 

John Árias tabelou com Ganso, recebeu na grande área, mas ele estava cercado por Borduchi. Kanu, Jean Lucas e Everton Ribeiro. No meio dos 4 defensores, que só o cercaram, ele passou 4 segundos com a bola, esperou a ultrapassagem do Samuel Xavier, que cruzou na entrada da pequena área, onde o menino que é a revelação dos caras, chegou cabeceando sozinho. 1×0.

Só que no segundo tempo a coisa vai mudar e… nada. Com 3 minutos de bola rolando, Marcos Felipe já tinha feito 2 defesas, uma delas milagrosa, com a cara.

Aí veio o lance crucial da partida. Depois de um chute de Everton Ribeiro, que resvalou na zaga, veio o escanteio. Na cobrança, Gabriel Xavier desvia de cabeça e ela sobra pra Lucho Rodriguez, debaixo da trave, perder o gol mais feito do Brasileirão 2024. Absurdo.

Ceni colocou Cauly (que conseguiu errar todas as bolas), Ratão (nem lembro se pegou na bola), Thaciano e De Pena que nem federam nem cheiraram.

Aos 34, uma falta de De Pena foi o mais perto que o Bahia chegou do gol. E foi só. 

Nos 45 minutos finais, o Bahia precisando empatar o jogo, não acertou um chute sequer entre as traves dos donos da casa. 

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Bora acordar porque a coisa tá ficando feia. Ceni disse numa coletiva que o Bahia teria um tipo de jogar e os adversários que se adaptassem a ele. Então, eles se adaptaram. O Tricolor não vem conseguindo colocar em prática o futebol que encantou o Brasil no primeiro turno. Os parcos gols que marcarmos, nos últimos 5 jogos, foram todos com gols de cabeça. Jean Lucas contra Cuiabá e Atlético/GO, David Duarte contra o Inter e Cauly contra o Botafogo. Curiosamente, contra o Fluminense, a única bola cruzada na área, foi desperdiçada pelo Lucho. 

Ficar pirado é obrigação! Culpar o uruguaio, também. A culpa da derrota é toda dele, sim. PÉSSIMA ESTREIA. Mas, dito isso, era a estreia dele como titular, num país diferente, num campeonato novo, e não podemos crucificar um jogador, apenas, por uma partida. Não caiam na pilha de jornalista e influencer que já começam a criticar a contratação do cara. Ainda nos dará alegrias. 

Nossa turnê pelo Z4 foi desastrosa. Com apenas 1 ponto vencido contra os 4 times da zona (Cuiabá, Atlético/GO. Corinthians e Fluminense). 

Que o time volte a vencer logo, porque se é uma oscilação, tá na hora de voltar a parte de cima da onda. Pra cima do Botafogo, na Copa do Brasil e depois a gente pensa em voltar a brigar em cima da tabela.

Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_

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