O atacante Luciano Rodriguez está prestes a se tornar a maior contratação da história do Esporte Clube Bahia e do futebol nordestino, e também entrará para o hall das contratações mais caras do futebol brasileiro. O Esquadrão vai desembolsar mais de R$ 65 milhões para comprar o jovem promissor, de 21 anos, junto ao Liverpool-URU.
Tratado como uma joia do futebol uruguaio, Lucho Rodriguez chegou a atrair o interesse de Girona-ESP, Feyenoord-HOL, River Plate, Palmeiras, entre outros clubes. Com muito potencial, o atacante chega ao Bahia para ser titular. Mas como Rogério Ceni irá utilizar o atacante no time do Bahia?
Rodrigo Coutinho, comentarista do Sportv, analisou o novo reforço do Bahia e destacou que Lucho não é um centroavante, tampouco um ponta. O uruguaio é um atacante de mobilidade, que gosta de flutuar no ataque. e precisa ter liberdade de movimentação.
“O Luciano é como se fosse aquele atacante mais móvel, que gosta de jogar pelo centro do ataque, mas que pode começar pelo lado, partir do lado e circular para o meio do ataque. Não é o forte dele jogada de linha de fundo, por exemplo, ou só ficar na área, trabalhar só de costas para os zagueiros. Não, ele tem que ter mobilidade para jogar, liberdade de movimentação”, iniciou Coutinho.
“Acho até que ele encaixa bem dentro do que o Ceni tem feito com o Thaciano e com o Everaldo, de não serem atacantes fixos, atacantes com certa liberdade de movimentação em setores do ataque”.
Além da mobilidade, o comentarista também destaca a finalização e agressividade do atacante. Em 2023, o atacante atuou 34 vezes (31 pela Liga Uruguaia com 9 gols marcados, e 3 jogos pela Libertadores, sem balançar as redes). Em 2024, marcou 8 gols marcados em 23 jogos.
“É um jogador que chuta muito forte, muito agressivo, muita personalidade. Ele fez esse ano um jogo contra o Palmeiras, no Allianz Parque, que ficou bem nítido que ele pode ser um jogador que mostra impacto no futebol brasileiro. Um cara que não é exatamente um atacante de muito porte físico, mas é forte fisicamente, ganha duelos com os zagueiros mais fortes, muito aguerrido, a questão do futebol uruguaio e a boa técnica”, explicou.
“Tanto que há pouco tempo atrás era muito observado por clubes europeus por ter esse perfil de ser bom finalizador, de ser muito competitivo e de ter mobilidade no ataque”, finalizou Rodrigo Coutinho.
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