Denunciado na última semana pela federação inglesa de futebol (FA), por possível envolvimento com apostas esportivas, o meia Lucas Paquetá se pronunciou publicamente pela primeira vez, em entrevista coletiva antes dos amistosos da Seleção Brasileira, e aproveitou para agradecer ao presidente Ednaldo Rodrigues, a comissão técnica da Seleção e aos jogadores pelo apoio. O atleta de 26 anos, que atualmente joga pelo West Ham, da Inglaterra, corre risco de pegar um gancho de até 10 anos.
“Só queria primeiramente agradecer publicamente ao presidente Ednaldo (Rodrigues, da CBF) pelo esforço que teve em apurar os fatos de tudo o que tem acontecido comigo e pela permanência da minha convocação. Ao Rodrigo (Caetano), ao Dorival e aos torcedores que apoiaram a minha convocação. Sobre o caso, vai ser a primeira e única vez que vou falar. Fui aconselhado pelos meus advogados a não fazer comentários sobre o caso. O que eu posso falar é que continuo fazendo o possível, cooperando. Meus advogados estão fazendo minha defesa para que tudo seja esclarecido no final disso tudo. Deixar claro que eu sigo preparado para este momento”, afirmou.
O jogador evitou responder outras perguntas relacionadas ao tema e preferiu se ater ao seu desempenho dentro de campo. “Óbvio que a gente fica triste pela decisão, mas isso não muda o fato do que faremos para reverter e para cooperar. Isso vai seguir igual. Minha cabeça hoje é que estou muito feliz. Queria muito jogar essa Copa América e ser campeão outra vez”.
O meia tem até o dia 3 de junho para apresentar a sua defesa, e pode sofrer uma punição severa. Um jogador condenado por interferir no resultado ou decorrer de uma partida pode pegar desde suspensão de seis meses até banimento pela vida toda, além de multa. Paquetá foi acusado de quatro violações da Regra E5.1 da federação inglesa, em relação à sua conduta em quatro jogos do Campeonato Inglês.