Além das ausências de Santiago Arias e Thaciano, o técnico Rogério Ceni não contou com o zagueiro Kanu na partida de ontem, contra o Fortaleza, na Arena Fonte Nova. O defensor sentiu um desconforto muscular no intervalo e foi vetado pelo DM. Com o desfalque, o treinador preferiu improvisar o volante Rezende na zaga em vez de utilizar Víctor Cuesta, que está recuperado de lesão e ficou no banco. Após o jogo, Ceni explicou a decisão.
“Tentamos o Kanu durante a semana, fizemos um teste aqui e não deu. Já tínhamos trabalhado com o Rezende nessa função. O Cuesta está voltando, ficou duas semanas parado e o Fortaleza é uma equipe de transição rápida. Achei que o Rezende ia ter mais ritmo para chegar nessas bolas. O Cuesta é importante, mas fez três treinos nos últimos 17 dias. Eu não me senti confortável para hoje, mas não impede que ele possa estar no próximo jogo com a gente. Pensei em ser um time mais ofensivo com o Rezende”.
Ceni também analisou as atuações de Gilberto e Cicinho. O primeiro foi escolhido como substituto de Santiago Arias, convocado pela seleção colombiana para a disputa da Copa América. Gilberto teve uma atuação um pouco apagada, enquanto Cicinho entrou no segundo tempo e deu o passe de calcanhar para Everton Ribeiro cruzar na cabeça de Jean Lucas, autor do gol.
“Cicinho entrou muito bem outra vez. Não é que Gilberto não tenha ido bem, ele errou alguns passes, principalmente no começo. Depois, acho que ele melhorou, mas cansou. Fazia muito tempo que não jogava. Ele entrou [Cicinho], deu mais consistência defensiva. Dá um passe de calcanhar para o Everton. É importante porque são dois bons jogadores para a posição e tenho certeza que vão dar conta do recado. Cicinho ainda pode fazer o outro lado, ajuda a gente. Ryan voltando de lesão agora também”.
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