Carpini reconhece atuação ruim do Vitória e lamenta expulsões

Com a derrota, o Leão segue com apenas um ponto somado, de 18 possíveis.

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

O Esporte Clube Vitória foi derrotado pelo Atlético-GO, na tarde deste sábado (1º), pelo placar de 2 a 0, no Estádio Manoel Barradas, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Com a derrota, o Leão segue com apenas um ponto somado, de 18 possíveis, e cai para a vice-lanterna. Na entrevista após a partida, o técnico Thiago Carpini reconheceu que o time não fez um bom jogo.

 

“Até os 40 minutos o jogo foi muito igual, mas mesmo assim não foi uma boa partida. Estou no clube há 14 dias e não dá para fazer tudo ainda, não é de uma hora para outra. O que me deixa mais preocupado é que em momentos do jogo contra o Botafogo apresentamos atuações melhores do que a de hoje, e em campeonato de pontos corridos temos que evoluir. É mais um jogo ruim e mais uma derrota, mas vamos seguir lutando”, garantiu.

O treinador falou sobre a questão emocional e lamentou a expulsão sofrida no primeiro tempo quando jogo estava 0 a 0. “Sem dúvidas a gente conversa sobre isso. Entra também na questão do emocional e da confiança. A falta de efetividade, confiança e resultado talvez estejam atrapalhando um pouco. Algumas coisas ainda não se encaixam. É muito importante levar o 11 contra 11 até o final. Com um a menos é complicado, só ficamos com o Janderson na transição”, lamentou Carpini.

Após a expulsão de Patric Calmon, Carpini tirou Alerrandro e colocou lateral-esquerdo Lucas Esteves. Na volta do intervalor, ele sacou Daniel Júnior para entrada de Iury Castilho.

“A entrada do Iury [Castilho] não deu o resultado que queríamos. O Matheusinho também ficou sobrecarregado, não podia ir além. Por isso entendi que a gente precisava de jogadores mais fortes pelos lados para tentar criar. Agora é mais fácil falar, mas as decisões são complicadas ali no momento do jogo. Infelizmente nossa estratégia foi prejudicada”, complementou.

Carpini também comentou sobre a expulsão de Dudu, no segundo tempo, quando o Leão já perdia por 2 a 0. “Conversei com o Dudu quando ele estava amarelado. Ele falou que estava com a cabeça boa. É um cara que, mesmo em uma noite ruim, ele tem saída, competitividade e identificação com o clube. Quando acontece a segunda expulsão, a ideia era mesmo segurar para não sofrer um resultado pior e mexer ainda mais com o psicológico dos atletas”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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