O modelo de Sociedade Anônima de Futebol (SAF), criada pela Lei 14.193/2021 e promulgada em 6 de agosto de 2021, segue sendo adotada por vários clubes no futebol brasileiro, porém, alguns deles ainda estão reticentes em se tornar clube-empresa, é o caso do Esporte Clube Vitória. O presidente Fábio Mota voltou a falar sobre o assunto e frisou que “é uma discussão para mais a frente”.
“É uma discussão mais para frente. Acho que a discussão nesse momento é a gente brigar pelo calendário internacional e a partir do momento que a gente estiver classificado para a competição internacional, você está mais valorizado ainda para trazer essa discussão para o sócio torcedor”, afirmou Fábio Mota.
O mandatário também falou sobre o interesse do Fenway Sports Group (FSG), dona do Liverpool, em investir em um futebol brasileiro. “A SAF é o caminho de todas as equipes do futebol brasileiro. O Vitória sempre foi procurado por investidores desde a Série C para se transformar em SAF. Eu dizia lá atrás que o momento não era esse, que a marca estava desvalorizada, que o Vitória precisaria voltar para a Série A, melhorar sua estrutura, melhorar sua performance para depois pensar nisso. É um assunto que, nos próximos anos, com certeza, nós vamos discutir e vai acabar evoluindo para isso”, ponderou o presidente do Vitória.
Fábio Mota também descartou os modelos adotados pelos clubes brasileiro. Para ele, a melhor opção seria o Vitória ter uma SAF onde ele permaneça com pelos menos 51% das ações, para seguir controlando o futebol.
“Tem que ver que modelo de SAF. Os modelos de SAF que foram feitos no Brasil até então eu, pessoalmente, sou contra todos. Onde você entrega o patrimônio, o controle do clube, eu sou contra completamente. Eu defendo o modelo de SAF, onde o Vitória continue com 51% do seu futebol, onde o Vitória tem uma valorização da divisão de base, porque todas as SAF’s que foram vendidas não se levou em consideração a divisão de base, foi de graça, de brinde para quem comprou”, ponderou Fábio Mota.