Após perder um pênalti na goleada por 4 a 0 sobre o Moto Club, no meio da semana, pela Copa do Brasil, o atacante Ademir foi decisivo no último domingo marcando o gol do triunfo do Bahia sobre a Juazeirense, por 2 a 1, no Estádio Adauto Moraes, pelo Campeonato Baiano. O jogador comemorou em forma de desabafo, e após a partida, explicou que não foi para a torcida, e sim para um radialista que afirmou que o atacante é “sinônimo de errar”.
“Muito feliz de contribuir com o gol, o triunfo. A comemoração ali foi um desabafo não com a torcida, quero deixar bem claro isso. A torcida, desde quando eu cheguei, me apoia. Críticas são normais, só que essa semana eu vi um vídeo de um radialista dizendo que o Ademir é sinônimo de errar. As pessoas têm que ter um pouco de senso, pois são formadores de opinião. Nesse momento eu entendi que eu sou sinônimo de errar, eu só erro. Não é assim. Eu sou pai de família, deixo meus filhos em casa, escolhi vir pra cá, aceito crítica sim, mas a falta de respeito eu não posso aceitar. Até porque eu nunca provoquei torcida de clube nenhum, nunca desrespeitei ninguém, a imprensa, independente de crítica, eu tenho que trabalhar”, disparou.
“Errar eu vou errar, é normal, todo mundo erra. Mas quando se passa do respeito, eu acho que a gente também chega num ponto que a gente tem que falar também pra pessoa acordar e ver e rever as palavras. Pode criticar quando errar. Fui lá e errei o pênalti, não queria ter errado, fiquei mal pra caramba e logo em seguida ver um vídeo da pessoa te rotular como um cara que só erra, não é assim, entendeu? Mas foi só um desabafo deixar bem claro que a torcida nunca, nunca vou provocar a torcida, nem rival provoco, quem dirá que ela que vai no campo pra me apoiar, que paga o ingresso, às vezes deixa de comprar alguma coisa pra dentro de casa”.
“Independente de crítica ou não, eu nunca vou provocar a torcida de forma alguma, eu tenho o máximo respeito pela torcida e é a que me apoia, que dá o seu melhor pelo grupo, pelo time, então só foi um desabafo mesmo pra essa pessoa, pra ela entender que o jogador também merece respeito, até porque a gente se dedica ao máximo e jamais desrespeita a profissão da inteira. Prensa e a gente também quer ter respeito, pode criticar sim, mas até um certo nível é aceitável”.
