Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues entrou com um pedido no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para retornar ao cargo, porém, a presidente Maria Thereza de Assis Moura negou o recurso e manteve a decisão da Justiça do Rio de Janeiro. Com isso, Ednaldo segue afastado da presidência da entidade máxima do futebol brasileiro. A informação foi divulgada pelo ge.globo.
Com a decisão, o presidente licenciado do STJD José Perdiz segue no comando da CBF por 30 dias úteis e terá a missão de convocar eleição na CBF nesse prazo. Ednaldo foi destituído na última quinta-feira após votação que terminou com três votos a zero. Votaram pelo afastamento o relator Gabriel Zéfiro e os desembargadores Mauro Martins e Mafalda Luchese, que consideraram ilegal a eleição de Ednaldo e de seus oito vices, ocorrida em março de 2022.
No entendimento dos desembargadores, a eleição deveria ser invalidada por ter ocorrido sob regras estabelecidas num acordo entre CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro. O entendimento unânime foi que o Ministério Público não tem legitimidade para fazer um acordo com a CBF, uma empresa privada.