Em entrevista à ESPN, o novo presidente da Associação do Esporte Clube Bahia, Emerson Ferretti, falou sobre diversos assuntos, entre eles, o investimento que será realizado em contratações na temporada 2024. Esse ano, o Esquadrão gastou mais de R$ 100 milhões, e a tendência é que tenha um aumento, porém, o valor ainda não foi divulgado. O novo gestor também falou sobre a compra do terreno para a construção de um novo CT, mais próximo de Salvador e do aeroporto para facilitar a logística do elenco.
“A expectativa criada para a chegada foi muito alta, por parte do torcedor, por parte de todo mundo, os resultados foram um pouco abaixo da expectativa criada. Então, logicamente, há necessidade de ajustes, já há uma finalização do grupos de um aporte maior do que foi feito esse ano, que já foi um recorde histórico para o Bahia, um investimento feito no futebol, ano que vai ter um acréscimo disso, mas aí já está também junto a compra de um novo terreno para construir um novo CT de treinamento, mais próximo aqui de Salvador, mais próximo do aeroporto, para facilitar a logística do clube e investimentos também na divisão de base. O valor exato ainda não foi definido e ainda não foi divulgado, o Grupo City tem, por política, ser muito discreto em relação a valores, então ainda não foi divulgado. Mas o certo é que vai ter um acréscimo”.
Ferretti frisou que o controle do futebol é da SAF e todos os assuntos são conversados em Salvador, mas a decisão final é na sede, na Inglaterra. Porém, ele afirmou que vai participar junto com o Grupo City e ajudar no que for preciso.
“Logicamente o Bahia é dono mas é minoritário, do Bahia SAF, mas a gente traz toda a nossa experiência dentro do esporte. Eu fui atleta durante muito tempo e a gente pode aplicar o Grupo City que está chegando agora no Brasil, uma experiência nova para eles também e a gente pode ajudar a entender como funciona o futebol brasileiro e, dessa forma, desenvolver o futebol do clube, que é o que o torcedor deseja. Paralelo a isso, existem todas as outras atividades possíveis agora, já que o Bahia vai poder atuar nas modalidades olímpicas que a gente já está dando início para a implementação, inserir o Bahia no ambiente olímpico, mas também atividades sociais e culturais aqui na Bahia, com a marca Bahia, que a gente pretende fazer também, paralelo ao futebol”.
“A gestão do futebol é do Grupo City. Nós, como o Esporte Clube Bahia, também como dono, participa, mas todas as decisões são do Grupo City. Então, todas as decisões são conversadas aqui, mas as decisões finais e macro decisões são determinadas lá pela sede em Manchester. Então, eles já têm esse primeiro ano de trabalho, de conhecer um pouco do futebol brasileiro, e agora com os ajustes que vão ser feitos”.