Fábio Mota divulga data para início das negociações do naming rights do Barradão

O gestor destacou que a ideia é iniciar as negociações no início de janeiro.  

FOTO: Pietro Carpi/ECV

Em entrevista à ESPN, esta semana, o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, comentou sobre a proposta da Fatal Model para a venda do naming rights do Estádio Manoel Barradas por R$ 100 milhões, que foi aprovada pelo sócio-torcedor, e a proposta para a venda do naming rights do clube por R$ 200 milhões, que foi recusada. O gestor destacou que a ideia é iniciar as negociações no dia 5 de janeiro.

 

“Nós recebemos a proposta oficial, a Fatal Model chegou para nós aqui quando nós estávamos na Série C, como um parceiro muito importante do Vitória, nos ajudou muito desde a Série C, que está com a gente, e desde lá que a gente vem conversando. Estipulamos um preço e recebemos a proposta oficial de 100 milhões de reais pelo naming rights do estádio e 200 milhões pelo namingt rights do clube. Nós temos aqui 33 mil sócios, 4 milhões de torcedores, e assim como nós fizemos com a escolha da estrela, nós fomos campeões da Série B, deixamos para o sócio decidir sobre a colocação da estrela”, disse.

“Nós abrimos a consulta popular para os sócios, 16 mil sócios opinaram, 73% opinou ser favorável a compra do namingt rights do estádio pela Fatal Model, e 83% contra a compra do namingt rights do clube, pela Fatal Model. Em resumo, isso aconteceu, nós temos a reunião dia 5, e a ideia é vender o namingt rights do estádio. Esse recurso vai se juntar a outros que nós estamos negociando com o fundo para transformar o Barradão numa Arena. Nós temos um projeto de 350 milhões onde a gente qualifica, cobre e melhora o Barradão. E esse milhões é imprescindível para a gente começar as obras”.

Fábio Mota também falou sobre a proposta para mudar o nome do Vitória para “Fatal Model Vitória”, e lembrou de 1997, quando o Vitória fechou uma parceria com o Banco Excel, que na oportunidade estava investindo no futebol e patrocinando vários clubes.

“Nós tivemos por 10 anos o Vitória Excel. Nós mudamos nosso nome aqui de Vitória Excel e o recurso foi um recurso importante naquela época. No fim, ninguém chamava de Vitória Excel, chamava de Vitória. Então, não é novidade aqui para o nosso processo. Nós temos outros clubes como, por exemplo, o Bragantino, que é o Red Bull Bragantino e por aí vai. Eu não sou dono do clube, eu sou presidente, fui eleito democraticamente e coloquei em consulta pública. Eu tenho obrigação, como presidente do clube, de receber uma proposta de 200 milhões, já que a dívida do Vitória hoje é de 200 milhões, e consultar os nossos torcedores. Foi o que nós fizemos”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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