Candidato à presidência do Esporte Clube Bahia, pela chapa Bahia Mais Independente (número 88), que tem Rogério Silveira como vice, Marcus Verhine falou em entrevista ao programa “BN na Bola”, da Salvador FM, falou sobre o papel da Associação de fiscalizar à SAF e afirmou ter totais condições por conhecer cada linha do contrato. Marcus, que é atual presidente do Conselho Fiscal do Bahia, explicou como pode ajudar nesse ligação entre Associação e Grupo City.
“Eu, como presidente do Conselho Fiscal, e meu vice, Rogério Silveira, que é do Conselho Fiscal e foi relator da SAF, conhecemos cada linha do contrato e temos condições de fiscalizar de perto. É importante destacar que, embora o clube tenha apenas 10% de participação na SAF, no Conselho de Administração, ele tem um representante e o City tem três representantes. Então, o Conselho de Administração tem quatro pessoas, três indicadas pelo City, estas três são representadas por Alexandre Nogueira, e um representante do clube, que é o presidente”, disse Marcus.
“Tem algumas pessoas falam que o presidente da Associação é a Rainha da Inglaterra. Inglaterra não tem nem rainha mais, é rei. Existe o papel de influenciar sim. Eles esperam isso. A expectativa deles é essa. Eles estão abertos ao diálogo, a sugestões. Eu vou dar um exemplo: um membro do nosso grupo se encontrou recentemente com Soriano e sugeriu: ‘por que vocês não realizam um torneio com times do City, um torneio interno’ e ele ficou de avaliar. Tem muita coisa que a gente pode fazer. É papel do Conselho de Administração implementar esse modelo de governança. Nosso papel é ajudar nessa governança”, disse Marcus Verhine.
Ele também falou sobre a meta de transformar o Bahia em um grande clube poliesportivo. “Primeiro, é preciso identificar as modalidades ligadas ao torcedor e a nossa cultura. Aí o sócio vai ser ouvido. É a chance de engajar o sócio nesse processo. E, na sequência, vamos analisar a viabilidade econômica e aí abraçaremos a modalidade. Uma vez abraçada a modalidade, ‘nasceu para vencer’, é o nosso lema. O Bahia não vai entrar para ser um mero coadjuvante e aí entra todo planejamento. No primeiro momento, a Lei de incentivo ao esporte. Na sequência, vamos ter a nossa casa. Explorar o dia do jogo para alavancar receitas. Vamos encontrar parceiros comerciais e aí a roda vai girar e o clube vai crescer sempre se destacando no esporte olímpico, paralímpico e no eSports, os esportes eletrônicos. O próprio City tem uma atuação forte no eSports”, comentou o candidato.