Autuori projeta Cruzeiro na frente do Bahia após igualar número de jogos

"Nós temos dois jogos a menos do que o adversário [Bahia].", frisou.

Foto: Reprodução

Anunciado como técnico do Cruzeiro até o final do Campeonato Brasileiro da Série A, o experiente Paulo Autuori, que estava desde agosto no clube no cargo de diretor técnico, e aceitou assumir o time após a demissão de Zé Ricardo. Na entrevista de apresentação, o novo comandante falou sobre a briga para fugir do rebaixamento e destacou que a Raposa (17º com 37 pontos) deixará o Z-4 após disputar os dois jogos que tem a menos que o Bahia, primeiro fora da zona, com 38 pontos.

 

“Nós temos dois jogos a menos do que o adversário [Bahia]. Se formos competentes, e aí é o nosso desafio, ninguém tá dizendo que somos aqui, nós estamos desafiados a mostrar que somos. Nesses dois jogos, quando igualar, nós já não estaríamos nessa, porque o Cruzeiro passou quase que todo Campeonato Brasileiro fora dessa zona. Ele está nesse momento porque tem dois jogos a menos. Eu ouço falar, por exemplo, que o Botafogo ainda tem um jogo a cumprir e pode tirar essa, mas eu não ouço falar que o Cruzeiro tem dois jogos a menos do que a maior parte dos rivais”.

O Cruzeiro enfrenta o Fortaleza, no sábado (18), às 18h30, na Arena Castelão, em duelo adiado da 30ª rodada. Já no dia 22 de novembro, uma quarta-feira, encara o Vasco da Gama, às 19 horas. Esse jogo ainda não tem local definido porque a Raposa pode ser punida até lá com a perda de mando de campo e jogar sem torcida por conta da invasão no jogo contra o Coritiba.

“Se passar esses dois jogos e as coisas acontecerem, aí é outra história. Entramos nisso porque não fomos competentes suficientes para nesses dois jogos conseguir de novo ganhar uma vantagem em relação ao nosso adversário. Então o meu discurso para os jogadores é esse, nós temos uma vantagem enorme. São esses dois jogos que temos para fazer. Qual é a análise? Ah, mas não foi competente para fazer isso, verdade, a análise tem que ser essa mesmo. Mas não é de vocês não, é nossa aqui dentro. É esse desafio lançado para os jogadores, somos ou não somos. Não me interessa estar, interessa ser, estar é momentâneo, ser é duradouro e o Cruzeiro é grande, quiseram botar ele abaixo, mas não consegue. Por aquilo que é a instituição, pela seriedade com que tem o projeto, mas especialmente por essa massa torcedora que quer voltar a ter seu”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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