Além do Fluminense de Feira, mais um clube do interior do estado caminha para se tornar uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O Atlético de Alagoinhas, campeão baiano nos anos de 2021 e 2022, está negociando com dois investidores e até o dia 15 de novembro deve anunciar novidades. A revelação foi feita pelo presidente do clube, Albino Leite, em entrevista ao Bahia Notícias. Ele explicou que a ideia é vender 80% da SAF e ter investimento de 10 a 40 anos, mas manter a marca do clube.
“Nós estamos procurando um apoiador que queira investir na SAF do Atlético e encontramos dois. No momento, estamos nas negociações. A ideia é termos de 10 a 40 anos de investimento. A ideia não é vender a marca do Atlético, e sim administrar o clube. Dentro do projeto, a proporção é de 80% para SAF, e 20% pro clube. Além de outras medidas e cláusulas que estamos colocando e propondo como porcentagem em possíveis vendas de atletas etc. Eu acho, na minha opinião, que até o dia 15 de novembro eu já tenha esse nome de qual empresa irá entrar com a SAF. O importante é que as coisas estão andando. As empresas vieram interessadas”, disse o presidente do Atlético-BA.
“Não posso anunciar ainda, mas estou avaliando e as conversas estão avançando bem. Espero que se concretize para que eu possa levar oficialmente para o clube, mostrar ao conselheiros e falar na Assembleia. Eu acho que o Atlético merece isso. Eu vi três modelos (de SAF) e a maior parte foi relacionada à venda do clube, mas a nossa é operacionalidade. A empresa ficaria responsável pela gestão da administração de 10 a 40 anos com um limite mínimo de investimento”, explicou Albino Leite.
“Entendemos que o Atlético precisa se oxigenar. É muito difícil de conseguir se manter. Está todo mundo indo nesse caminho. Eu não posso ir na contramão. Então, a gente tem que buscar a nossa. Lembrando que a nossa não é venda. Eu não estou vendendo a marca do clube. Eu estou procurando uma parceria para administração. Eles (possíveis investidores) teriam todo domínio da administração, da divisão de base, futebol feminino, durante ‘x’ período. No mínimo 10 anos e no máximo 40 anos, nesse intervalo”, comentou Albino.