Com uma campanha pífia no Campeonato Brasileiro da Série A, o Esporte Clube Bahia corre sérios riscos de ser um dos quatro rebaixados para a segunda divisão na edição de 2023, justamente um ano após o retorno e no primeiro ano da “Era City”. Mesmo com o investimento de R$ 90 milhões em reforços, o Esquadrão não consegue render o esperado dentro de campo e passou todo o primeiro turno do Brasileirão lutando na parte baixa da tabela.
Ex-prefeito de Salvador e torcedor declarado do Bahia, ACM Neto falou sobre a situação do clube, em entrevista ao “Projeto Prisma”, podcast do Bahia Notícias. O político frisou que não está satisfeito com o futebol apresentado pelo Bahia, porém, está confiante que o projeto do Grupo City dará muito certo. Ele frisou que não acredita que o conglomerado deixará o Esquadrão ser rebaixado.
“Ninguém tá satisfeito com o campo. Futebol tem que ser alegria e prazer. A gente vai para Fonte Nova ou vê na televisão e quer ganhar. Não estou feliz, mas acho que há um processo novo, que é a chegada do City, que talvez leve um tempo, como eles disseram, para se consolidar. Vejo os comentários dos torcedores nas redes sociais, às vezes dá vontade, mas paro e penso”, disse.
“O Bahia não pode pensar em cair, mas se você ver o Botafogo, o time penou, não teve Libertadores e agora é líder do Brasileiro. O Grupo City é internacional no futebol. Não acredito que vá deixar o time cair. Apesar de muitas vezes querer me manifestar, ligo para Sílvio Pinheiro e ele pede fora Paiva. O City tem que ter atenção para não chegar nas últimas rodadas para não penar”, completou.
ACM Neto disse que a decisão de se tornar uma SAF foi correta. A venda foi conduzida pelo presidente Guilherme Bellintani, ex-secretário da sua gestão na capital baiana.
“A decisão de fazer a SAF foi correta. É quase inevitável para um time do Nordeste, a diferença nos investimentos para times do Sul e Sudeste é imensa. Internacional, Grêmio, São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Flamengo talvez possam se dar ao luxo de fazer e sobreviver com folhas milionárias, mas o Bahia e outros times do Nordeste vivem uma situação mais difícil”, ressaltou.