Atual dono da camisa 8 do Bahia, Cauly recebe elogios de Bobô

Atual dono da camisa 8 do Bahia, Cauly recebe elogios de Bobô

Cauly já disputou 32 jogos pelo Bahia, com 7 gols e 4 assistências.

Atual dono da camisa 8 do Bahia, Cauly recebe elogios de Bobô
Foto: Reprodução / TV Bahia

O Esporte Clube Bahia contratou 25 jogadores na temporada 2023, um deles o meia Cauly, baiano de Porto Seguro, mas que ainda não era conhecido no futebol brasileiro, visto que nunca havia atuado por aqui. O jogador, de 27 anos, veio do Ludogorets Razgrad, da Bulgária, sem badalação, e não demorou muito para cair nas graças da torcida com excelentes atuações, mesmo com o time tricolor vivendo um péssimo momento na temporada.

 

Cauly já disputou 32 jogos pelo Bahia, com 7 gols e 4 assistências. Ele assumiu a camisa 8, que no Bahia é como se fosse a camisa 10, afinal, já foi utilizada por ídolos como Alencar, campeão brasileiro em 1959, Douglas, craque dos anos 70, e Bobô, nos anos 80. Foi com a camisa 8 que Bobô comandou aquele timaço de 89 ao bicampeonato brasileiro e ganhou até um verso em uma música de Caetano Veloso: “Quem não amou a elegância sutil de Bobô?”. O número ficou imortalizado no clube.

O Globo Esporte promoveu o encontro entre os baianos Bobô e Cauly na Arena Fonte Nova. Os dois falaram sobre a importância de vestir a tradicional camisa 8 do Bahia. Um dos maiores ídolos da história do clube, Bobô elogiou bastante o novo camisa 8.

“É o oito do passado com uma velocidade diferente, né?! Um ritmo mais acelerado. Tem muita qualidade técnica. O jogador do drible, da invenção. A gente sempre fala que o oito, o dez, tem que ser criativo, tem que inventar. A coisa está difícil, ele dribla, se movimenta. O Cauly tem isso. Muita habilidade, visão de jogo. Características fundamentais para quem joga no centro de campo. Hoje é a referência técnica do Bahia”, disse Bobô.

Cauly conferiu as principais taças conquistadas pelo Tricolor e assistiu, ao lado de Bobô, aos dois gols marcados por ele na final do Brasileiro contra o Internacional. O atual camisa oito, inclusive, apontou uma semelhança nas comemorações.

“Foi natural. Uma comemoração ali na hora do gol. Correr para o abraço. Aí, depois, começaram as comparações que eu achei muito legal também. O momento do gol é especial, né?!”

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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