Paiva sai em defesa de Cicinho e explica porque Mugni não cobrou pênalti

O treinador lembrou que o Esquadrão saiu na competição sem perder um jogo. 

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

O Esporte Clube Bahia se despediu da Copa do Brasil nesta quarta-feira na disputa por pênaltis (4 x 3) após um empate eletrizante em 1 a 1 no tempo normal, diante do Grêmio, em Porto Alegre. Apesar da eliminação, o técnico Renato Paiva elogiou a atuação do time e disse sentir orgulho dos jogadores. Ele lembrou que o Esquadrão saiu na competição sem perder um jogo.

 

“Primeiro dizer que tenho um orgulho destes jogadores, fizemos jogo de grande qualidade, estádio difícil, contra equipe que está em terceiro no Brasileiro. Que tem uma forma de atacar variada e difícil de marcar, mas nós chegamos aqui, sabíamos que iríamos sofrer em erros defensivos. Nem sempre são erros da nossa parte. Há mérito do adversário, um contra um e cruzamento para trás. Acho que tivemos defensivamente, em grande parte do jogo, bem, e ofensivamente foi a parte que mais me orgulhou, equipe não se escondeu, teve a bola, sempre ameaçou o gol adversário, fomos um time com personalidade, com caráter e consciente das limitações e sabendo contra quem jogávamos. Nos detalhes, novamente, não ganhamos, mas saímos desta Copa do Brasil sem uma única derrota e com uma trajetória muito boa para um elenco que se juntou, praticamente novo. Teve quem esperasse um massacre, entre aspas, do Grêmio, mas isso não existiu. Não passamos de fase, mas reitero o orgulho extraordinário deste grupo de jogadores”.

Paiva também defendeu o lateral Cicinho, que falhou no gol de empate do Grêmio e ainda perdeu a cobrança de pênalti. “Agora é fácil. Acevedo fez contra o Santos. Para mim é uma moeda ao ar. Cicinho teve desgaste no jogo, jogou muitíssimo bem. Desde o início que se criticam o Cicinho, o Everaldo. Depois eles crescem, e já não criticam. Não vou entrar nisso. Depende de escolhas. Hoje o Renato é o maior porque suas escolhas foram boas, da outra vez fui eu o maior, e o colega do Santos não foi”.

O treinador explicou a ausência de Mugni na cobrança de pênaltis. “Sobre o Mugni, porque nós treinamos os pênaltis, e priorizei os titulares. Yago bate muito bem e bateu à frente dele, mas priorizei aqueles que bateram muito bem nos treinos. Curiosamente, o Nico e o Cicinho, que falharam, em todos os arremates nos treinos fizeram gols. Mas claro que aqui é diferente. E o Gabriel é igual. Não tiramos na moeda, foi um critério de treino. O Mugni vinha logo a seguir. Questão de escolhas e do que foi o treino”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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