Nesta quinta-feira (04), em evento realizado na Arena Fonte Nova, o Esporte Clube Bahia assinou os contratos e oficializou a venda da SAF do clube para o City Football Group. A aprovação da venda já tinha sido feita desde dezembro do ano passado, porém, por conta dos trâmites burocráticos, a transição demorou alguns meses. Com isso, agora de forma oficial é Esporte Clube Bahia S.A.F. CEO do Grupo City, o espanhol Ferran Soriano garantiu que o Esquadrão é o segundo maior clube do conglomerado.
“É um momento muito importante para o Bahia e também para nós do City Football Group. Celebramos hoje o primeiro dia de um relacionamento que com certeza será de longo prazo. Celebramos também o primeiro dia de uma viagem, que tem o objetivo de levar o Bahia a ter o máximo do seu potencial. É uma honra para mim estar aqui, mas também é muita responsabilidade pela excepcionalidade do Bahia dentro do grupo. Todos os nossos clubes, com o Bahia são 13, entre Europa, Américas e Ásia. Todos têm o seu valor, mas o Bahia é excepcional. O Bahia é excepcional pelo seu tamanho, pela sua torcida. O Bahia vai ser o segundo maior clube do grupo e também pelo seu significado social”.
“Entendemos muito bem que o Bahia é um tecido social importante de Salvador e da Bahia. Entendemos isso muito bem. Entendemos a responsabilidade que o clube tem, que nós teremos com as pessoas que vão gerenciar o clube nos próximos anos, que vão ser os guardiões dessa história, desse significado que o clube tem na cultura e na sociedade da Bahia”.
Ferran Soriano detalhou os motivos que fizeram o CFG apostar no Bahia. “Passamos muito tempo estudando as possibilidades e oportunidades no Brasil. O City Football Group é a primeira organização de futebol do mundo. E queremos ser os melhores e maiores do mundo, tínhamos que estar no Brasil, no país do futebol, onde o futebol chegou ao nível mais alto do futebol, e também com tanto talento, além de um mercado e oportunidades que estão em um momento de crescimento. É o momento certo de investir em futebol no Brasil e também porque a lei mudou, permitindo que os investidores, como nós, entrarmos no mercado”.
“A questão é como entraríamos no Brasil. Nos conhecemos (ele e Guilherme Bellintani) depois de um ano e meio, depois de muito tempo, e vimos que o Bahia era a melhor opção. Primeiro, pelo tamanho atual, um clube grande. Depois, pelo potencial. É grande, mas pode ser muito maior”.
Ele destacou a importância social do Bahia. “O Bahia é um clube ligado a um tecido social, assim como o Manchester City também é ligado ao tecido social de Manchester. Eu sou catalão, sou de Barcelona, e entendo muito bem como o Barcelona é ligado à sociedade catalã. Mas o Bahia é excepcional e dentro da nossa estratégia será fundamental não só continuar com esse relacionamento com a Bahia, Salvador e os baianos, mas também aprofundar. Temos ideias e oportunidades para aprofundar ainda mais esse relacionamento que está no coração do clube”.
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