Paiva lamenta aproveitamento ruim do Bahia em casa no Brasileirão

"Pena que a equipe não tenha correspondido em termos de exibição"

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Nas últimas participações no Campeonato Brasileiro, o Esporte Clube Bahia sempre apresentou muita dificuldade para vencer fora de casa, mas compensava isso fazendo sua parte como mandante, sempre empurrado pela nação tricolor. No entanto, em 2023, o Esquadrão não vem sabendo aproveitar a força da torcida. Dos sete jogos disputados na Série A, quatro foram na Arena Fonte Nova, onde venceu apenas um, contra o Coritiba por 3 a 1. Fora isso, perdeu para Botafogo (2×1) e Flamengo (3×2), e empatou com o Goiás (1×1), ou seja, 4 de 12 pontos possíveis, um aproveitamento de 33,3%.

 

Na entrevista coletiva após o empate com o Goiás no sábado, o técnico Renato Paiva falou sobre o assunto e lamentou que a equipe não tenha correspondido dentro de casa, mesmo com a torcida comparecendo em peso para apoiar.

“A Fonte Nova fez sua parte e apoiou do primeiro ao último minuto. Pena que a equipe não tenha correspondido em termos de exibição. Estiveram presentes. Queria aproveitar melhor essa força. Não aproveitamos. Contra Botafogo e Flamengo, foram detalhes. Fomos melhores e não fomos efetivos. Vamos somando oportunidades perdidas atrás de oportunidades perdidas. E os adversários não precisam chegar muito para fazer gols. Essa que é a verdade. Isso está nos penalizando. Isso só passa com trabalho. Vamos tentar aproveitar. Hoje teríamos obrigações de ganhar. Não fiquei feliz nem com o resultado, nem com a exibição”.

“O que eu queria era um encaixe. Thaciano para me equilibrar, à frente dos três zagueiros. Cauly não é um jogador de características de marcação, mas olho sempre o jogo com características ofensivas. O problema foi que a equipe não soube interpretar. Tive que parar para corrigir nossos dois médios contra três deles. Foi aí que o Goiás jogou. Quando começamos a encaixar, o Goiás começou a bater mais bolas. Quando entra com equipe ofensiva, o que tem que fazer é não deixar a equipe adversária jogar. Queria aproveitar a força da Fonte Nova, pressionar o adversário, obrigá-los a bater e retomar. Pensei uma coisa, essa coisa não aconteceu. Hoje, se ganhasse, não iria satisfeito para casa com o que fizemos. Isso vai ser sempre meu padrão”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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