Paiva avalia empate em casa, aponta erros do Bahia e explica escalação

Renato Paiva reconheceu que o time ficou devendo e explicou a escalação

Foto: Rafael Machaddo/EC Bahia

O Esporte Clube Bahia empatou em 1 a 1 com o Goiás na tarde deste sábado (20), na Arena Fonte Nova, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. O Esquadrão saiu na frente aos 24 minutos com Everaldo, mas aos 30 minutos, Bruno Melo igualou o placar cobrando falta “furando” a barreira tricolor. Na entrevista coletiva após o jogo, o técnico Renato Paiva reconheceu que o time ficou devendo e explicou a escalação mais ofensiva, além das mudanças no decorrer do jogo, que não surtiram efeito.

 

“Divido o jogo em duas partes. Na primeira parte, o Goiás coletivamente melhor que nós. Não acertamos as marcações. Tive quase que parar o jogo para fazer alguns acertos. A equipe não entrou bem, foi recompondo aos poucos, mas sem ser brilhante. Fizemos o primeiro gol com alguma sorte. Mesmo sem merecer, se é que se pode falar em merecer, chegamos à vantagem. Achava que isso iria tranquilizar a equipe. Não tranquilizou. Depois sofremos um gol, a barreira abre, uma falta desnecessária. Muitos erros que a equipe cometeu”, iniciou o treinador.

“Tentei ter um time mais ofensivo porque era um jogo que estava muito mais preocupado em atacar o time adversário, trabalhando os desequilíbrios. No intervalo senti que a equipe não estava bem e decidir mudar para o 4-3-3. Na segunda parte, sem sermos brilhantes, fomos melhores do que na primeira parte. Com mais bola, mais equilibrados e menos espaço para o adversário nos atacar. Não conseguimos ser o time que quero. Satisfeito não estou. Estou satisfeito com o esforço dos jogadores, mas com a qualidade não estou. Não vou satisfeito para casa nem com a exibição, nem com o resultado”, complementou Renato Paiva.

“Os erros foram dois. Primeiro meu porque me preparei, ao ver o Goiás numa saída a três. E o Goiás fez uma saída a dois. A ideia era bloquearmos com três na frente para que a saída de três não fosse efetiva. Sabia que se déssemos espaço, o Goiás iria jogar. Tive que parar para corrigir, para acertar, colocar Everaldo mais baixo e deixar Biel e Ademir mais centrado. Um pouco de minha preparação, mas também da leitura deles. Mas assumo essa responsabilidade sem problema nenhum”, explicou o treinador.

“Depois, acho que senti os jogadores com o cansaço do acumulado dos jogos. Os erros não forçados. Tem um pouco a ver com isso, não com treino. Praticamente não treinamos. É um ciclo de jogos pesados. Fui sentindo como estavam. Biel e Ademir dão sempre uma verticalidade, mas não… Melhoramos na segunda parte, mas algumas situações não controlamos. Os jogadores não erram porque querem. É um jogo que não me deixa satisfeito”.

Na sequência da competição, o Esporte Clube Bahia enfrenta o Internacional, no próximo domingo (28), às 16h, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). O duelo é válido pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Três dias depois, na quarta-feira (31), o Esquadrão tem a decisão de volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Santos, na Arena Fonte Nova. Nos primeiros 90 minutos, os times empataram sem gols na Vila Belmiro.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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