Paiva fala sobre jogadores que ainda não renderam no Bahia

Paiva fala sobre jogadores que ainda não renderam no Bahia

"jogam aqueles que entregam mais em treino, em jogo, em rendimento"

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Após a conquista do título do Campeonato Baiano, no último domingo (02), ao vencer o Jacuipense por 3 a 0 na Arena Fonte Nova, o Esporte Clube Bahia agora volta suas atenções para a Copa do Brasil (onde enfrenta o Volta Redonda na terceira fase) e o Campeonato Brasileiro da Série A (onde estreia diante do Red Bull Bragantino). Em entrevista coletiva, o técnico Renato Paiva falou como tem lidado com jogadores que ainda não renderam. Ele frisou que quem entrega mais nos treinos e nos jogos em rendimento, tem recebido mais oportunidades.

 

“Eu concordo e por isso jogam aqueles que entregam mais em treino, em jogo, em rendimento. Acho que fui mal interpretado aqui. Nunca fui contra ninguém que me criticou. Não sou contra a crítica. Meu pai foi preso pela ditadura em Portugal. Agora, me chamam de teimoso. Eu não posso, na questão da mudança dos sistema tático, ser considerado teimoso só porque não faço o que as pessoas acham que eu deveria fazer. Me perguntaram qual foi o momento decisivo para mudar o esquema. Já disse que o momento foi quando os jogadores chegaram”.

“Eu tenho um assessor de imprensa próprio em São Paulo, com quem falo todos os dias, e que me passa tudo bem minucioso do que preciso saber. Não tenho tempo para ver televisão. Eu não vejo. Agora, recebo informação que esse profissional fantástico seleciona e me passa o que é importante. Então essa é a questão fundamental. Os jogadores começaram, jogaram bem, depois caíram. Nesse momento, quem não está a entregar aquilo que tem que entregar, não está jogando”.

“Vinte jogos em Portugal é a primeira volta do Campeonato Português, que leva seis meses. E aqui as pessoas querem que o Bahia jogue bem sempre, que eu não faça rodízio, mas é humanamente impossível. A gente vai fazer eles crescerem aos poucos. A maior parte são jogadores jovens, que não eram titulares em seus clubes anteriores. A gente precisava dos jogadores experientes, Yagos, Danieis, Caulys, Kanus, Thacianos. Por isso pedimos esses jogadores. O trabalho está sendo feito, e quem não responder, não vai jogar. Sou um profissional com 22 anos de carreira e este é meu quinto título nacional. Três na base do Benfica e dois em trabalhos longe de Portugal. Estou muito orgulhoso da minha história”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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