Em entrevista para o Sócio Digital na última sexta-feira, o diretor de futebol do Esporte Clube Bahia, Cadu Santoro, fez um balanço dos primeiros meses da SAF no Esquadrão e falou sobre diversos assuntos de interesse do torcedor, entre eles, as contratações. Apesar dos valores não terem sido revelados pelo clube, as informações dão conta de que foram gastos mais de R$ 70 milhões em reforços na primeira janela de transferências. O dirigente afirmou que o valor investido foi maior do que o que estava previsto.
“O valor investido hoje foi maior do que o que era previsto. Por que? Porque a gente entendia que tinham alguns atletas com valor de mercado maiores. Essa janela de transferências foi muito atípica. Atletas que no passado eram negociados por empréstimos ou trocas, hoje os clubes seguram para vender por um valor maior. Ademir é um bom exemplo. A gente concorreu com cinco clubes. Então atletas que não tinham valor de venda custaram algo maior do que o que era previsto”, disse Cadu Santoro.
“Esse ano eu entendo que foi atípico, porque precisamos ir ao mercado contratar mais jogadores do que pretendemos contratar nos próximos anos. Fizemos 18 contratações. Entendo que nos próximos anos, com esses atletas com contratos mais longos, a gente consiga ser mais pontual. Hoje temos exemplos de clubes no Brasil que estão agindo dessa forma. Sem volume, mas com pontualidade”.
Sobre os valores divulgados pela imprensa, Santoro frisou que nem sempre são reais. “Nem sempre os valores divulgados são os reais. Quem vende quer dizer que vendeu por mais, o empresário quer valorizar o ativo. O que eu posso dizer é que o grupo nunca vai pagar por um atleta um valor acima do que a gente considera o valor de mercado – completou o diretor de futebol”.
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