Presidente do Bahia engole Elefante e se engasga com Mosquito

É incrível como o presidente do Bahia desperdiça milhões de reais com contratações

Dentre os excelentes e compatíveis artigos postados nesse Blog pelo grande tricolor e colaborador Jorge Machado, pude inferir que o mais agudo e pontual texto do articulista é o que se intitula: E.C. Bahia é um Gigante dirigido por anões, um texto muito bem redigido, repleto de verdade e autenticidade que pôs em xeque todo despreparo, amadorismo, incompetência e inapetência futebolística do presidente Guilherme Bellintani e seus asseclas ou, apoiadores, para citar um termo que está na moda, enfim, um ponto de vista tão eclético que, com certeza, expressa todos os sentimentos da grande Nação Tricolor.

 

Jamais irei negar aqui que no final de 2018, mesmo após aquele revés do Bahia na final da Copa do Nordeste perdendo o título para o modesto Sampaio Corrêa, elogiei o primeiro ano de gestão do presidente Guilherme Bellintani, chegando até a comparecer à Arena Fonte Nova quando ele convocou torcedores para opinar e sugerir ações positivas que pudessem contribuir com sua gestão, mas, logo no ano subsequente, comecei a refazer meus conceitos e mudar de opinião após perceber sua submissão e excessivo respeito para com treinador de futebol e isso aconteceu com Enderson Moreira que criou birra com o jogador Vinícius e o clube acabou perdendo o atleta, Roger Machado que mandava e desmandava na Comissão Técnica e outros subsequentes.

Independente do excessivo respeito a treinador e a sua intolerável tolerância a trabalhos ruins dos “professores”, o calcanhar de Aquiles de sua gestão tem sido as péssimas e equivocadas contratações, as quais, na sua grande maioria, além de não corresponder tecnicamente dentro de campo, têm provocado ao longo desses quatro anos de mandato, uma sangria nas finanças do clube, haja vista à grande quantidade de barangas que o time tem contratado, culminou com muito dinheiro jogado pelo ralo e o resultado disso tudo, foi à recente queda à Série B.

É incrível como o presidente do Bahia engole elefante, ou seja, desperdiça milhões de reais como fez com Fernandão que foi contratado a peso de ouro e ainda com direito a usufruir do “SPA” do CT Evaristo de Macedo para perder peso e depois de entrar em forma jogar no Goiás, além de outras contratações tipo Elias, Anderson Martins, Clayson (quatro milhões de Reais jogados fora), o ruim Oscar Ruiz, Thonny Anderson, Ligger, Isnaldo, Xandão, Rogério, Zeca e outros barangas que juntando aos que acabei de citar não jogaram no Bahia, apenas, veranearam na Bahia.

Em contrapartida, o presidente se engasga com mosquito e ainda, enfeita boneca para os outros brincar, como foi o caso do zagueiro argentino German Conti e do meia atacante colombiano Índio Ramirez, ambos desconhecidos do futebol brasileiro que o Bahia descobriu em seus respectivos clubes, Benfica e Atlético de Medellín, os contratou por empréstimo com os direitos federativos estipulados, colocando-os na vitrine do nosso futebol e quando imaginávamos que o clube exerceria a aquisição definitiva de ambos os atletas, já estavam contratados pelo América Mineiro por empréstimo.

Quanto ao presidente se engasgar com mosquito, fico impressionado como joga tanto dinheiro fora contratando jogadores meia-boca, manteve o time sub-23 por três anos e em cada ano contratando, com raríssimas exceções, jogadores ruins que não tinham “topete” para vestir o manto sagrado tricolor, contratações que ao invés de se tornarem investimento, só oneraram o clube porque ficaram como despesas, enfim, um monte de dinheiro desperdiçado e agora, a conta chegou com o rebaixamento à Segundona.

É inadmissível, um clube gigante como o Bahia, deixar de adquirir 70% dos direitos federativos de um atleta por causa de 50 mil reais. Estou me referindo à compra do meia atacante Raí Soares, egresso do futebol do Piauí que estava emprestado ao clube, foi destaque na Copa São Paulo e tinha valor de venda estipulado pelo Fluminense do Piauí em 350 mil reais e segundo informações da imprensa, o negócio “melou” por causa de uma pechincha do Bahia de 50 mil reais, que só queria pagar 300 mil reais, quando sabemos que para nós, sofredores torcedores, é uma grana de responsa, mas, no milionário mercado do futebol, cujas transações, são realizadas e baseadas em €uros e Dólares, R$ 50.000,00 envolvendo a transação de um jogador, torna-se um valor irrelevante ou, merreca no bom Baianês, ou seja, uma gota d’água num oceano.

José Antônio Reis, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.

 

Autor(a)

José Antônio Reis

Torcedor Raiz do Bahêa, aposentado, que sempre procura deixar de lado o clubismo e o coração, para analisar os fatos de acordo com a razão. BBMP!

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