A rivalidade entre os merengues e a equipe ‘culé’ tem uma conotação histórica para o gentilício espanhol. Ambas as equipas realizaram uma luta lendária pelo título de campeões da LaLiga. Por trás desta rivalidade competitiva há uma série de dados que todo fanático deve conhecer, se lhe interessa saber mais sobre este clássico espanhol siga lendo as próximas linhas.
O clássico espanhol Real Madrid contra Barcelona é um dos jogos mais esperados pelo público amador, não só em Espanha, mas em todos os continentes do mundo. No sábado passado, 10 de abril, foi realizado o primeiro encontro do ano entre as duas equipes, terminou com a vitória branca e o marcador final 2-1. O conjunto branco conseguiu com esta vitória avançar na tabela de posições de LaLiga Santander.
Uma partida que esteve carregada de momentos emocionantes pois contou com a presença do crack universal, Lionel Messi, jogador de alto nível e desempenho no campo.
O Barcelona tinha conseguido cinco vitórias em 5 partidas anteriores, enquanto o Real Madrid teve uma atuação destacada ao vencer o Liverpool nas quartas de final da Champions League.
Os grandes protagonistas do combinado madrileno até agora são: Vinicius Jr com uma dupla de gols, e Marco Asensio com 4 gols em 4 jogos consecutivos.
Real Madrid, por que se chamam merengues?
O conjunto branco recebe esta denominação desde a sua fundação em 1902, sua camiseta clássica de cor branca se impôs como uma homenagem ao Corinthian londrino, equipa com um uniforme similar à cor merengue.
Com o tempo o termo “merengues” tornou-se conhecido no ambiente jornalístico quando o Real Madrid disputava jogos com rivais da época. Posteriormente, o falecido narrador de notícias esportivas, Matías Prats Cañete, perpetuou o termo usando-o cotidianamente em seus programas de rádio na Espanha.
Barcelona, por que se chamam ‘culés’?
Atrás do termo culé há uma anedota muito particular, em seus inícios o Barça jogava como local em um estádio de pequenas dimensões localizado na rua Industrial. A tribuna desta instalação desportiva tinha apenas dois andares, isto dificultava a passagem dos fanáticos do clube catalão quando se disputava uma partida.
Quando o estádio se enchia de adeptos da equipa, estes se sentavam nas paredes para poder desfrutar melhor do jogo e ver de perto a equipa barcelonês. As pessoas que transitavam ao redor do estádio viam os glúteos dos espectadores sentados nas paredes e desde esse momento surgiu o termo ˈculersˈ, e finalmente se denominaram ˈculésˈ.
Figuras históricas do Clássico Espanhol
No Clássico espanhol figuram alguns nomes que serão recordados eternamente no repertório histórico do futebol espanhol.
Real Madrid
Alfredo Di Stefano
Di Stefano desponta como máximo goleador com 18 acertos na rede nos Clássicos do Real Madrid. Passou para o livro por conquistar 5 Champions League na década de 50.
Cristiano Ronaldo
CR7 também conseguiu fazer 18 gols em sua passagem pelo conjunto merengue e empata no pódio de máximos goleadores junto com Di Stefano na história dos Clássicos espanhóis.
Raúl González
Ao falar do Real Madrid é preciso mencionar Raúl González por suas múltiplas conquistas no campo, acumula 15 anotações em um Clássico espanhol.
Hugo Sánchez
Hugo Sánchez conseguiu elevar sua conta pessoal a 10 gols com os merengues em jogos contra o Barcelona. Sua técnica ˈchilenaˈ para apaziguar a investida rival é amplamente lembrada no mundo inteiro.
Sergio Ramos
Ramos passou à história do clube como um dos mais proeminentes defensas centrais no campo de jogo madrileno, além de intervir em um total de 45 partidas.
Barcelona
Lionel Messi
Messi é o máximo referente do futebol catalão, desenvolveu toda a sua carreira profissional dentro do Barcelona. Nos Clássicos tem 26 gols num total de 18 partidas disputadas em LaLiga, 6 em Supercopa e 2 em Champions League.
César Rodríguez
Em Clássicos espanhóis César Rodríguez tem 14 alvos marcados, trata-se de um dos grandes artilheiros do conjunto culé.
Xavi Hernández
Hernández teve uma grande participação nos Clássicos espanhóis, seu estilo de jogo se desdobrou em um total de 42 partidas.
Andrés Iniesta
O seu apreciável trabalho no meio-campo faz dele uma das grandes figuras do Barcelona. Chegou a jogar em 39 partidas do Clássico ao longo de 15 anos no conjunto culé.
Carles Puyol
Puyol esteve em mais de 30 Clássicos com o Barcelona na posição de defesa, seu grande impulso para defender o meio-campo o consagrou como um dos jogadores mais relevantes em toda a história do clube.
11 históricos de Barcelona e o Real Madrid
Real Madrid
Iker Casilla (goleiro), Marquitos (defesa), Sergio Ramos (defesa), Sanchís (defesa), Roberto Carlos (lateral esquerdo), Fernando Hierro (meio-campo), Míchel (meio-campo), Paco Geto (meio-campo), Alfredo Di Stéfano (meio-campo), Raúl (meio-campo).
Barcelona
Zubizarreta (goleiro), Segarra (defesa), Koeman (defesa), Carles Puyol (defesa), Dani Alves (defesa), Xavi Hernández (meio-campo), Andrés Iniesta (meio-campo), Johan Cruyff (meio-campo), Kubala (dianteiro), Ronaldinho (dianteiro), Lionel Messi (dianteiro).
Goleadores históricos do clássico espanhol
Lionel Messi, 26 gols
Cristiano Ronaldo, 18 gols
Di Stefano, 18 Gols
Raul, 15 Gols
César, 14 gols
Gento, 14 Gols
Púskas, 14 Gols
Santillana, 12 Gols
Suárez, 11 Gols
Hugo Sánchez, 10 Gols
O monarca goleador do Clássico espanhol é Messi, maior marcador na disputa histórica entre o Barcelona e o Real Madrid.