Como num circo, com a presença dos palhaços, dos equilibristas de corda bamba, assim é o Esporte Clube Bahia hoje, a diferença que um circo de verdade tem a finalidade de divertir e surpreender seu público, trazer o riso de felicidade no rosto de quem assiste. No “circo” que se tornou o Bahia, a grande ideia é aborrecer o seu torcedor, trazer preocupação e desgosto. Para viabilizar o sofrimento, a receita foi negligenciar os erros, acobertar os fracassos num discurso repetitivo e defasado.
Não precisava ser um estudioso do futebol para ter a certeza que o elenco do Bahia precisava de reforços. Os donos do circo, Guilherme Bellintani e o então diretor de futebol Diego Cerri, num passe de mágica, fizeram desembarcar em Salvador Clayson, Wanderson, Juninho Capixaba, Elias, Anderson Martins, e outras dezenas de atletas para o sub-23.
Enquanto isso se desfizeram do meia Vinicius, do zagueiro Tiago, do volante Flávio , do meia Régis, do volante
Juninho, todos esses com capacidade técnica de serem titulares. A responsabilidade do fracasso do Bahia é do acomodado presidente, respaldado nos seus 86% de aprovação na reeleição, e se para muitos estava bom, o futuro pode revelar muito mais. A pífia campanha 2020/2021 encaminha o Bahia a passos mais do que largos ao rebaixamento para Série B.
Pior defesa da competição com incríveis 58 gols tomados, pior visitante, aproveitando de 35% no campeonato , um verdadeiro show de horrores. Existe algo oculto desde o segundo semestre de 2019? Desde lá, o Bahia nunca mais jogou futebol. Até quando o Bahia viverá na corda bamba? até quando os torcedores do Esquadrão serão enganados? Três anos se passaram, três anos estão por vir, presidente!
Acorda, “Tiririca”!
Marcelo Eloy, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.