“eu sou adepto do ditado que: se nós fizermos as mesmas coisas nós vamos colher os mesmo resultados”
(CAVALCANTE, Dado. 2020)
‘… fiz a opção (colocar Clayson) por entender que nos traria mais agressividade, velocidade no jogo por dentro. E a gente manteria o padrão de um homem a mais no meio, que nos trouxe muita vantagem em relação ao nosso adversário. ‘
(CAVALCANTE, Dado. 2021)
Eu juro que queria falar sobre muitas outras coisas no jogo de hoje, mas essa, sinceramente, foi a que me fez ir dormir com dor de cabeça. Porque é o fim da expectativa de ver esse jogador medíocre, afastado do Bahia. Não que ele seja culpado pela derrota de hoje. Mas porque ele representa o fim da expectativa de qualquer tipo de reação do meu time.
Dado chega afastando Elias, promovendo subida de meninos do Sub20, acerta na escalação e depois cometeu os mesmo erros. E a pior zaga do campeonato, manteve a escrita.
A zaga do Bahia ensaiou tomar o primeiro gol do Grêmio, ontem. A jogada enfiada por Jean Pierre pro Diogo cruzar pra área foi tentado umas 2 vezes antes do gol. Numa delas Diego Souza cabeceia com perigo. Até que a zaga conseguiu tomar o gol. 1×0 pra eles.
Depois aconteceu o maior crime de 2021, até o momento. Gilberto gira pra cima do marcador, vai à frente, dá um drible lindo e faz um golaço. Comemora, a gente vibra e o VAR ROUBOU O BAHIA. Mais uma vez em Porto Alegre, onde como disseram no twitter: o Bahia precisa ir sempre de olho na carteira. Um crime injustificado, que deixou até os narradores com vergonha das tentativas de explicações dos árbitros. Vergonhoso. O CEP sempre influenciando pra CBF. O que era vergonha, virou escândalo com VAR.
No segundo tempo o Bahia volta na mesma pegada e o gol sai rápido. Num rebote de escanteio a bola sobra pra Anderson Martins acertar uma pancada e contar com desvio da zaga pra empatar. 1×1 e o Bahia numa crescente.
Até que o mesmo Anderson Martins, sai da área com o pé-alto, e o juiz marca “jogada perigosa”. Na cobrança, desvio, tentativa de Douglas, mas a fase tá ruim. 2×1 pra eles.
Mesmo atrás no placar, o Bahia seguia comandando o meio de campo. O jogo era aberto e com chances dos dois lados. Aí Dado me inventa uma de professor Pardal, típico de treinador novo que quer ser o Gato Mestre. Tirou o garoto Ramon, que fazia uma boa partida no meio de campo pra colocar Seu Creysson. E trocou Thiago Andrade, pra colocar Rossi. Eram 13 minutos do segundo tempo e depois disso o nome do goleiro do Grêmio só foi ouvido uma única vez até o fim do jogo. O Bahia morreu em campo, junto com a minha ilusão de mudança que vinha do discurso de posse do Dado.
Não é possível que imprensa esportiva e toda a Torcida Tricolor enxerguem Clayson como um jogador sem a menor capacidade de vestir a Camisa do Bahia e TODOS os técnicos que passam pelo clube, o vejam como uma solução. Ele entra em campo quando o time tá perdendo, quando tá empatando, quando tá vencendo de 1×0, quando tá dando goleada, dentro de casa, fora de casa, com chuva, com sol, a tarde, a noite…
Clayson virou a antiga “pomada do peixe-elétrico”, que curava desde gripe até o câncer terminal e era vendida nos pontos de ônibus de Salvador. Não é possível que um mesmo jogador seja a solução pra qualquer caso, pra qualquer jogo. E o Bahia siga com 9 derrotas consecutivas, na pior série dos 90 anos do Clube, e o reeleito Bellintani, vai levar isso na biografia..
Bora Baêa Minha Porra!
Em tese, o pior já passou. Enfretamos 5 do G8 (São Paulo, Flamengo, Palmeiras, Inter, Grêmio), quase em sequência e agora tende a amenizar. O problema é que fomos goleados pelo Bragantino e perdemos, de novo, pro Ceará, também. Foco na missão!
Nessa reta final não existe mais tempo para erros antigos Se Dado conhece quase 100% dos jogadores do elenco, e por isso voltou a ser treinador, que ao menos isso faça isso valer a pena.