O Atlético de Goiás aparecia antes do início do Campeonato Brasileiro em todas as listas formuladas apontando os prováveis rebaixados, até porque o clube tem um histórico de bate-volta na Série B. Porém, na atual edição, o clube com 34 pontos é o décimo terceiro colocado, contudo ainda correndo risco de rebaixamento. Pela importância de estar novamente na primeira divisão neste ano, a diretoria rubro-negra não tem medido esforços na hora de acertar com os atletas as premiações para a reta final do campeonato.
“Passa tudo por essa permanência, por isso eu até ouso nas premiações. Talvez o clube nem poderia, mas a gente tenta motivar de tudo quanto é jeito porque jogador é difícil, eu tenho meus problemas aqui dentro do clube e temos que ficar administrando toda hora”, revelou o presidente Adson Batista.
Uma parte dessa premiação é o reembolso salarial combinando no início da pandemia. Com a paralisação das atividades esportivas o clube perdeu receita com patrocinadores e bilheteria, e para conseguir ter equilíbrio financeiro fez acordo com os atletas para uma redução salarial de 33%, valor que será ‘devolvido’ ao fim da competição. No entanto, a informação da repórter Nathália Freitas é que além dessa quantia, o elenco receberá também como premiação um valor proporcional à posição final do Atlético-GO na tabela de classificação. Por exemplo: se terminar em 16º lugar, recebe um valor X, em 15º, outro valor X e assim sucessivamente. Sendo assim, caso o time alcance uma vaga na Copa Sul-Americana, o elenco deverá receber um valor bem significativo já que o clube também recebe da emissora detentora dos direitos de transmissão uma gratificação dependendo da sua colocação final. Adson Batista, no entanto. não entrou em detalhes.
“Tem (premiação) e muito boa. Tudo é uma troca. O clube ficando na Série A terá muito retorno financeiro, tem uma boa premiação. Produziu, tem retorno, tanto para o clube quanto para os atletas. Para você ‘mexer’ com jogador hoje tem que ter premiação realmente, não sou eu que vou mudar o mundo, isso foi construído lá atrás. Eles pensam muito nisso porque têm dez anos para ganhar dinheiro, não é questão de serem mercenários, é tudo combinado, ‘olho no olho’ e ser sério com as pessoas. Eles sabem que aqui no Atlético-GO, se fizerem a parte deles, serão recompensados”, destacou o dirigente.
Visando dar mais um passo para garantir sua permanência na Série A, o rubro-negro tem duelo importante contra o Vasco nesta quinta-feira (7), às 21h, no Estádio Antônio Accioly.