Se dependesse dos dirigentes do Flamengo, os estádios estariam lotados e o distanciamento social, uma das medidas para combater e abrandar o número de mortos em decorrência da terrível crise do coronavírus, não teria existido, morra quem morrer, como já tinha dito o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes. Junto com o prefeito do Rio de Janeiro, os rubro-negros trabalharam arduamente neste sentido, no entanto, foram barrados na intenção pela CBF e os demais 19 clubes integrantes da Série A que rechaçaram a ideia de um clube que não respeita nem mesmo os seus torcedores.
Neste sábado, antes do no clássico contra o Botafogo, o rival carioca exibiu uma faixa provocativa onde era lido: “Aqui prezamos pelas vidas”. O Flamengo sentiu ofendido, ameaçou entrar na justiça, mas antes disso, o vice-presidente geral e jurídico do clube, Rodrigo Dunshee de Abranches, fez um apelo ao presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, para retirar a faixa, divulgada pelo Movimento Ninguém Cala.
– Vou usar esse espaço para pedir ao presidente do Botafogo que retire essa faixa agressiva que é deselegante e tenho certeza que não partiu dele, mas se ele permitir será. Acho que isso não precisa virar uma questão que seja remetida ao STJD. Somos adversários e não inimigos – escreveu Dunshee de Abranches no Twitter. Logo depois, atendendo o pedido, o Botafogo mandou remover a faixa, no entanto, o recado foi dado.