Como meu aniversário de 43 anos, foi na segunda-feira, hoje eu vou comemorar com vocês com um churrasco. Churrasco de língua. E como é bom queimar a língua com um 3×0.
Quando meu amigo Adler, da Barca Tricolor, jogou no grupo a escalação, com Ernando de lateral e o camisa 25 de titular, falei: oremos. Mas, pra compensar tínhamos Daniel e Rossi no time principal também. Pensei no pobre do Mano Menezes dizendo: tá na hora de mudar alguma coisa nessa bagaça! E deu certo.
Tá certo que o adversário era o Vasco, freguês histórico (23×16) e que nos últimos 8 jogos havia tomando 3 goleadas de 3×0 e vencido apenas 2 partidas, mas o triunfo era de fundamental importância para elevar o moral do grupo. Então, era a hora certa pra se afastar da zona maldita e voltar para nosso campeonato real: o da luta pela vaga na Libertadores. E o time se comportou assim,
Logo no início era nítido a disposição do time para empurrar os visitantes para seu campo de defesa. O time correu como não se via há uns 9 jogos e tudo deu certo,
Mano colocou um camisa 25 novo no time e o cara jogou muito. Começou dando um passe para o chute rasteiro de Gregore nas mãos do goleiro. Depois vai na linha de fundo e faz um cruzamento perfeito para um belíssimo gol de canela de Rossi se antecipando ao zagueiro. 1×0.
Logo em seguida, Ernando faz uma jogada de lateral direito, extraída da página 3 do manual, e faz um passe fantástico para Gilberto fuzilar o pobre do Fernando Miguel (aquele, da Fuga das Galinhas). Bahiaço 2×0
Depois o camisa 25, que estreou hoje, faz outra jogadaça e deixa o búfalo correndo sozinho pela esquerda e tocou com perfeição para Juninho, sozinho com o goleiro, e o xibungo jogou a bola onde fica a Bamor em Pituaçu. Era o terceiro, bicho!
Mas logo depois, Gregore me faz um cruzamento pra Gilberto, que luta com o goleiro e a bola cai no pé do 25. Ele olha pro canto esquerdo do goleiro e chuta no direito. Gol de craque. do cara que jogou com a camisa de Clayson. 3×0!
No segundo tempo, o time de Mano Menezes puxou o freio de mão. Pra piorar o juiz e o VAR, descaradamente, não marcaram um pênalti escandaloso para o Tricolor. Mais uma vez prejudicando o Bahia, mas como já tava a goleada. vai passar despercebida.
Com o bacalhau cozido, Mano foi fazendo experiências e poupando jogadores.
Élber entra no lugar de um dos melhores em campo, Rossi, e vem com uma má vontade gritante. Ramon substituiu Gregore que tomou uma porrada no primeiro tempo. Ronaldo substitui Daniel. Saldanha no lugar de Gilberto e Fessin entrou bem no lugar do craque do jogo, aquele jogador que chegou no Bahia hoje.
Bora Baeâ Minha Porra!
O 25, o cara que estreou hoje, o melhor da partida, foi Clayson. Queimou minha língua bonito! MAS… sem mais. Jogou muito o sacaninha. Não só pela assistência e pelo gol. Mas por desempenhar bem taticamente o seu papel, por jogar com raça, com vontade… longe daquela carniça que pedi a cabeça no penúltimo jogo e do jogador denorex contra o Sport. Hoje merece os elogios porque fez uma partidaça!
Destaque também para Rossi, que fez o primeiro gol e deixou Capixaba de cara com o goleiro. E principalmente pra partidaça do novo lateral direito, Ernando. Que arrancada, que passe e, também, é sempre bom ressaltar a partida segura da defesa.
Quando estava terminando o texto recebi uma informação que mostra bem porque aquela beira de Z4 não é o lugar do Bahia. Ele está entre os 3 times que mais criou chances de gol no Campeonato, e é o 5º que mais finaliza de dentro da área, no Brasileirão. Faltava a bola balançar as redes. E hoje, em 4, foram 3 gols, só no primeiro tempo.
Ainda temos a pior defesa, mas agora com 6º melhor ataque da competição também. Pra desespero das viúvas de Roger… 🙂