Deu ruim, Mano - por Erick Cerqueira

Deu ruim, Mano – por Erick Cerqueira

Se na partida contra o Grêmio o Bahia teve 25 a 30 minutos de futebol, e a galera reclamou, dessa vez nem isso teremos para ‘comemorar’. 

O Bahia de Mano Menezes começa de forma vergonhosa. Porque até então, como cansou de salientar meu pai: nos últimos 5 jogos pegamos 3 dos times mais bem classificados do campeonato, e o Grêmio. Agora, não tem desculpa.

O time de Mano começa errado logo na saída. Duas mudanças motivadas apenas porque ele já jogou no passado com Jadson e Clayson. Dois reservas que ainda não mostraram a que vieram no Esquadrão. NADA justifica a escalação desses dois como titulares. 

Pra piorar o time entra pra se defender e jogar no contra-ataque contra o Atlético Goianiense de Jeanzinho, Edson e o treinador do fatídico episódio das Galinhas Fujonas de Canabrava. Em casa, Mano? Sério?

E o time, como era esperado por esse senhor que vos escreve, e que tinha 3 anos na última vez em que o Bahia perdeu pro Dragão pela Série A, foi ridículo em campo, como há muito tempo não se via. 

Em 90 minutos apenas um chute fraco de Clayson. Esse é o resumo dos melhores momentos do Bahia contra o fraquíssimo Atlético/GO, que teve o jogo na mão a todo instante. Para piorar a tragédia, tomamos um gol de rebote de falta, do goleiro Jeanzinho. Nem curto essa presepada de lei do ex, até porque o rodízio de jogadores no Bahia foi tão grande que todo time da Série A tem uns 3 ou 4. Mas o placar foi alterado. 0x1.

No segundo tempo Mano volta com a mesma formação. Inacreditável. Em casa, perdendo pra um time recém subido da b, com apenas um chute em gol, ele volta com o mesmo time. Tá, não vou pedir o #ForaMano com 3 dias de treino e muito menos acreditar que a mudança do time com ele se dará no primeiro jogo. Não sou tão louco assim. Mas é preciso atitude, do novo técnico e dos comandados dele. Os jogadores são incapazes de pedir desculpas quando erram lances claros. Ninguém dá um ‘porra’ em campo. Parece baba de evangélico (um abraço a galera cristã da madruga, do campo do peão nos Barris, inclusive) onde não se pode brigar com o “irmão” quando ele erra.

Mano enxerga o óbvio com 10 minutos tira Clayton e Jadson  no segundo tempo. Se tivesse torcida em PituAço diria que foi pra queimar os jogadores. Mas nem precisa. Eles já estão queimados demais…

Aliás, vamos de 1 a 11.

Douglas não teve culpa no gol. Nino, sumido demais. A dupla de zaga não passa a menor confiança em bola aérea, e Juninho foi expulso por agressão idiota. Capixaba, da zaga, é o que ainda tenta alguma coisa, apesar de finalizar mal demais. E aí vem a novidade de Mano. Ronaldo entra mais recuado, fazendo a ligação entre as duas linhas de quatro. Uma linha de quatro com Jadson e Clayson (nem comento mais) e Rodriguinho (numa noite para ser esquecida) e Elber que voltou a ficar preso na marcação adversária. Fechando a vergonha, Gilberto, que esqueceu o caminho do gol há 11 jogos. Dos que entraram, nenhuma novidade. Rossi no primeiro lance acerta uma bela assistência mas a zaga cortou. Não pode ser banco pra ninguém no Bahia. Daniel não entrou bem. Marco Antônio quase empatou o jogo. Edson não comprometeu ao substituir Nino (aliás, precisaria ser muito mal pra fazer isso) e Saldanha fez a fumaça que sabe.

Bora Baêa Minha Porra! 

Mano começa mal demais. Mas é só o começo. Prefiro pensar que são as ‘dores do parto’ de um novo Bahia e num 4-1-4-1 no qual eu não acredito, mas torcerei muito para estar errado. Oremos. 

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Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor! Twitter: https://twitter.com/ericksc_



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