Sindicato dos Atletas vai tentar paralisar o Brasileirão se CBF não alterar protocolos

Sindicato dos Atletas vai tentar paralisar o Brasileirão se CBF não alterar protocolos

Sindicato cita os exemplos da Alemanha e o da NBA

Sindicato dos Atletas vai tentar paralisar o Brasileirão se CBF não alterar protocolos
Coritiba Futebol Clube - Jogo do Coritiba e Inter, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro 2020, no estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba.

Em ofício enviado à CBF, o Sindicato dos Atletas de São Paulo cobra mudanças nos protocolos previstos para o retorno do futebol e ameaça ir à Justiça e pedir a paralisação do Campeonato Brasileiro. A medida foi tomada dias após o jogo entre Goiás e São Paulo ser adiado em cima da hora por conta dos casos de coronavírus. Dez jogadores do time goiano foram diagnosticados com Covid-19 em resultados que foram conhecidos apenas na manhã do dia da partida. Os problemas também acontecem na Série B. Nesta semana, o jogo entre Chapecoense e CSA teve que ser adiado após o time alagoano perder 18 jogadores por terem testado positivo para Covid-19.

 

O Sindicato cita os exemplos da Alemanha, que obrigava isolamento das delegações por até sete dias antes das partidas, tempo para que os exames fossem feitos e os resultados conhecidos, e o da NBA, que criou uma “bolha” em Orlando, nos EUA, para que a temporada pudesse ser finalizada.

“Assim, ou isola as delegações por uma quantidade de dias antes de cada partida, quantidade de dias que seja capaz da obtenção dos resultados das testagens de forma segura, ou se cria a “bolha” e isola de vez delegações durante toda a competição. Em caso de resposta negativa, para a entidade dos jogadores paulistas não restará alternativa a não ser o já conhecido caminho do judiciário”, diz o ofício enviado à CBF. A possibilidade de acionar à Justiça foi afirmada em nota no site do sindicato.

Logo após o adiamento do jogo entre Goiás e São Paulo, a CBF anunciou mudanças no protocolo. A confederação passou a permitir o teste de todos os jogadores inscritos no torneio (até 40 por clube), e não mais de apenas 23 por rodada. Também permitiu que os clubes façam os exames com laboratórios locais, e não só com o Hospital Albert Einstein, de São Paulo, que até então concentrava esse serviço.

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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