O time mais uma vez perdeu pro Ceará, mais uma vez com gol de cabeça do atacante grandalhão, mais uma vez não conseguiu fazer um gol no zagueiro Luiz Otávio e mais uma vez colocou Clayson. A verdade é que o problema do Bahia, mais uma vez é o seu treinador. E por que eu digo isso desde fevereiro? Porque o time finalmente ficou a cara do treinador. Lembrem-se que em 2019 o Tricolor chegou a ser a grande novidade do Campeonato Brasileiro. E duas coisas eram ditas em todos os jogos. Todo time de Roger começa bem e depois despenca de produção. E, o que pra mim é fundamental no texto de hoje: o time reativo do Bahia não parecia com os times de Roger Machado.
A crítica era feita por torcedores e imprensa do sul-sudeste. Agora, em 2020, Roger conseguiu colocar o time com a cara dele. E é feia pra cacete.
Um time que gosta de posse de bola, mesmo que seja pra ficar tocando de um lado para o outro, sem efetividade. Com goleiro e zagueiro tocando bola dentro da pequena área, tomando pressão.
Além disso, os jogadores parecem ter perdido a vontade de jogar bola. A gente consegue salvar Rodriguinho, Rossi, até Zeca, hoje. Mas no geral, deuzémais.
O time começa parecendo que vai golear e com 15 minutos ele volta pra sua realidade. Um toque de bola lateral insuportável. Elber tá se achando Lionel Messi. Uma máscara, uma displicência, sem explicação. Alesson entrou no lugar dele e mostrou que tem condições de mandar a boçalidade dele pro banco. E a zaga?
Numa cobrança de escanteio, 7 jogadores do Bahia marcavam 5 do Ceará e ficaram olhando o primeiro toque de cabeça para o grandalhão que fez gol no Bahia na Copa do Nordeste. E sabe quem marcava ele? Ninguém. O centroavante, grandalhão, que fez gol na gente, subiu sem marcação. 0x1 pro caras.
Brinquei com meu pai que faltava alguém pra dar uns “PORRA, CORRE, MIZÉRA!” em campo. É um time sem liderança, dentro e fora de campo. e quando a ordem vem de fora, ainda piora.
Segundo tempo e o time volta melhor, mais acesso, mas mesmo assim só colocou o goleiro cearense pra trabalharem um chute de Rodriguinho. O resto foi tiro de meta. Aí Roger coloca quem? Fernandão e “Seu Crayssom”. A vontade que dá é desligar a TV. Colocou Fernandão pra valorizar o passe pq ele vai ser vendido pra Turquia? Tá. Mas Clayson? Por que? Pra que? Que amor é esse, Roger?
Como desgraça pouca é bobagem, Fernandão recebe pra fazer o pivô, perde, corre atrás do cara e do banco o treinador grita: SEM FALTA!
Bicho, a zaga escancarada, contra-ataque rápido dos caras, dá uma voadora e toma o amarelo, de boas. Mas não. Preferiu tomar o segundo gol. Aí é só pensar na desculpa da coletiva, elogiar o adversário e criticar a falta de profissionalismo do menino da Base, que nem foi pro banco e se calar diante dos medalhões. Roger é um covarde.
Bora Baêa Minha Porra!
Seu Bellintani. A Torcida pede a saída de Roger, como pediu a de Guto, de Enderson, a de Cerri, porque entende de futebol. Quem parece não entender é você, que menosprezou o Campeonato Baiano e a sua gestão vai largar o clube apenas com 2 estaduais conquistados. Respeite a Torcida do Bahia, pegue seu chilique e vá se lascar.
´por Eick Cerqueira