Natural de Laranjeiras (SE), Joéliton Lima Santos, mais conhecido como Mansur, surgiu nas divisões de base do Esporte Clube Bahia, porém, conseguiu deixar o clube em 2012 via justiça por conta do não recolhimento do FGTS, na gestão de Marcelo Guimarães Filho. Outros jogadores também tomaram o mesmo rumo, caso do lateral-direito Alef e do zagueiro Maracás. Madson e Anderson Talisca, que também estavam no mesmo ‘balaio’, acabaram ficando e se profissionalizaram no tricolor baiano – o último, inclusive, se destacou e foi vendido ao Benfica, de Portugal. Após defender o Vitória de 2012 até meado de 2015, Mansur foi emprestado ao Atlético-MG e acabou sendo adquirido pelo clube mineiro, porém, não vingou por lá e entre idas e vindas, acabou sendo emprestado a Sport-PE, Paraná e São Bento. Retornou ao Galo em 2020, mas foi colocado em uma lista de dispensa.
Em entrevista exclusiva no “Vamos Negô Convida“, no Instagram, Mansur relembrou a saída conturbada do Bahia e a chegada ao Vitória, clube pelo qual ele tem muita gratidão. “A minha saída do Bahia para o Vitória foi meio conturbada. O Bahia na época, estava no momento difícil, o clube não estava pagando. Assim, pude ir livremente para o Vitória, assinando um contrato por quatro temporadas. Sou muito grato ao que vivi no Vitória.”, disse.
Veja outras partes da entrevista:
– Como foi pra você, antes de estar no profissional, conquistar o seu primeiro título da carreira à nível nacional, pela Copa do Brasil Sub-20 em 2012 diante do Atlético/MG?
”Foi um momento especial pra mim. Logo pude me apresentar à seleção. Naquela ocasião, já estava no time principal, mas era chamado pelo Carlos Amadeu para atuar no time Sub-20. O Carpergiani [técnico do Vitória], não autorizava. Após a equipe ir avançando de fase, pude atuar nas semifinais. Já que o Vitória conseguiu o acesso à primeira divisão. Era uma equipe muito boa, por isso ganhamos este campeonato.”
– Quando houve o seu reencontro diante da torcida do Vitória, o São Bento brigava com o rubro-negro contra o rebaixamento da Série B, e acabou vencendo. Como foi pra você este reencontro diante do torcedor do Vitória?
“Foi muito emocionante pra mim. No vestiário já não estava aguentando de tanta emoção. Foram quatro temporadas e por tudo que eu tinha passado, eu sabia que seria um jogo mais de psicólogo. Cheguei a falar com o Neto Baiano com os olhos cheios de lágrimas.”
– Na sua avaliação, qual o motivo de você não ter tido muitas oportunidades no Atlético/MG, chegando a ser emprestado na maiorias das vezes?
“Aqui no Atlético/MG passei por lesões, e isso foi o que me prejudicou. Eu no Vitória, machuquei pouco. Sempre fui um jogador esforçado, que deu sempre o meu melhor. Quando cheguei no Atlético/MG queria jogar e ser titular. Aceitei as propostas de empréstimos com a esperança de dar a volta por cima.” ⠀