Durante a crise do coronavírus e com ausência de receitas, se agravou os problemas financeiros da maioria dos clubes. O Estadual, que já retomou, é um peso MORTO. Só traz despesas e prejuízos sendo de difícil compreensão para ainda sua existência. São raros os torneios ‘atrasa-lado’ que paga premiação ao campeão. Ao contrário da Copa do Nordeste que será reiniciado na próxima terça-feira com o jogo entre o atual campeão Fortaleza e já classificado, encarando o já eliminado América-RN no Estádio Manoel Barradas Carneiro, equipamento de propriedade do Esporte Clube Vitória.
O executivo de futebol do Fortaleza, Sérgio Papellin, em entrevista ao Jornal o POVO da capital cearense, tratou do assunto, notadamente observando a questão financeira. Segundo ele, vencer a Copa do Nordeste, além do sucesso esportivo, traria grande alívio financeiro.
“Torcer para chegar na final e ganhar mais uma vez. Isso motiva todo o grupo. A Copa do Nordeste é diferente do Campeonato estadual que não tem nenhuma receita para o campeão, nela tem cotas para cada fase passada. A Copa do Nordeste ajuda no momento financeiro difícil que todo o futebol brasileiro está passando”, ressaltou.
No Campeonato Estadual, Fortaleza recebe R$ 600 mil pelo Campeonato inteiro, sem qualquer adicional para título ou avanço de fases. Já pela Copa do Nordeste deste ano, até o momento, quando as equipes estão na fase de grupos, o Ceará tem direito a R$ 2,2 milhões e o Fortaleza R$ 1,7 milhão. O Leão do Pici, que já está classificado às quartas de final do Nordestão, receberá mais R$ 300 mil. Caso avance às semifinais, mais R$ 375 mil serão adicionados. O campeão da “Lampions League” leva R$ 1 milhão além do que já recebeu, enquanto o vice-campeão soma R$ 500 mil.