Natural de Brasília, Ricardo Martins de Araújo, 33 anos, surgiu nas divisões de base do Guarani de Campinas e foi contratado Bragantino. Entre idas e vindas, foi emprestado pelo clube de Bragança Paulista ao Corinthians em 2007, atuando apenas 7 jogos, e ao Figueirense em 2010. Kadu teve duas passagens pelo Esporte Clube Vitória, a primeira em 2013, entrando em campo 18 vezes no Brasileirão daquele ano. Foi negociado com o Braga de Portugal, mas voltou ao Leão em 2014, ficando até meados de 2015 e disputando mais 33 jogos com 4 gols marcados, antes de ser negociado com o Atlético-PR. Rodou ainda por Grêmio, Ponte Preta e Goztepe, da Turquia, onde atuou nas temporadas 17/18 e 18/19. Retornou ao futebol brasileiro esse ano para defender a Chapecoense e tem contrato até o fim de 2020.
Em entrevista à página “Vamos Negô “Vamos Negô”, no Instagram, o zagueiro relembrou a passagens pelo Esporte Clube Vitória e afirmou que seu melhor momento na carreira foi vestindo a camisa rubro-negra.
Como foi pra você atuar no Vitória, como surgiu o convite?
“Estava no Bragantino, surgiu o convite do Raimundo Queiroz (diretor de futebol), o técnico Vágner Benazzi, que estava comigo no Bragantino, e que já treinou o Vitória, me passou referência do clube, e me garantiu que eu não iria me arrepender. De fato, tive o meu melhor momento jogando no Vitória.”
“No Vitória, foi o clube que vivi o maior momento da minha carreira, éramos um grupo unido, ninguém tinha ego, todos com o mesmo objetivo. Uma pena não ter deixado o Vitória na Libertadores.”
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Você chegou no clube em 2013, teve uma passagem no futebol português, no Braga, e em seguida retornou ao clube. Conta sobre a experiência no futebol internacional.
“Estava no Braga, clube que me deu maior apoio, joguei no time principal, e também no time considerável B, a minha dificuldade de adaptação, me fez retornar ao Vitória, em seguida renovei meu vínculo até 2015.”O que motivou a sua saída no Vitória, já que mesmo com contrato válido até 2015, o clube resolveu dispensá-lo?
“O Vitória passou por um processo de mudança na gestão, na época era o Carlos Falcão, ele me convidou pra conversar, e me sinalizou o interesse do clube em encerrar meu vínculo. Na ocasião, tentei compreender a situação para ajudar o clube. Em seguida assinei com o Athlético/PR, com a indicação do diretor de futebol Paulo Carneiro, que hoje está na presidência do Vitória.”