Os tempos de vender jogador “a preço de banana” fazem parte do passado do Esporte Clube Bahia. Apesar da necessidade de fazer caixa por conta da queda de receitas decorrente da pandemia do coronavírus, o presidente Guilherme Bellintani afirmou que Gregore só será vendido caso chegue uma proposta que realmente impacte nas finanças do clube. Recentemente, especulou-se que o Al-Ittihad, da Árabia Saudita, ofereceu 3 milhões de euros (R$ 17,5 milhões na cotação atual). No entanto, a proposta não agradou. Segundo o mandatário, em entrevista ao jornalista Alexandre Praetzel, não chegou nenhuma proposta que chamasse a atenção, portanto, Gregore fica no Esquadrão por enquanto.
“Gregore fica por enquanto, não tem nenhuma proposta que nos chamou atenção nesse momento. É um ídolo do clube. Demora muito para gente formar ídolo e pra gente abrir mão disso tem que ser uma proposta que realmente impacte nas finanças do clube”, afirmou.
Natural de Juiz de Fora, Gregore de Magalhães da Silva surgiu no São José e acumula passagens por Joseense, São José dos Campos FC, São Carlos e Santos. Chegou ao Bahia como uma aposta após defender o Santos no Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2017, emprestado pelo São Carlos-SP até o final de 2018, no entanto, despontou rápido o que fez com que a diretoria tricolor adquirisse o seu passe em definitivo em maio do ano passado, desembolsando R$ 1 milhão por 50% dos direitos econômicos. Depois, o Bahia acabou comprando mais 40% dos direitos econômicos do camisa 26 (sem revelar valores) passando a ter 90% dos direitos. Seu contrato com o Esquadrão de Aço é válido até 2021. Somando todos os números, Gregore foi o segundo jogador em desarmes no Brasileirão de 2019: 122 vezes em 34 jogos (média de 3,6 por partida).