Presidente do Fluminense de Feira eleito em dezembro de 2019, o Deputado Estadual Pastor Tom (PSL) teve o seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (02). Em sessão virtual, a Corte comandada pelo ministro Luis Roberto Barroso formou maioria e julgou procedente o pedido. Além disso, o deputado fica inelegível por 8 anos. A ação de impugnação ajuizada argumentou que Pastor Tom registrou seu pedido de candidatura a deputado estadual sem comprovar filiação partidária, exigência dispensada pelo TRE devido à sua alegação de que seria policial militar da ativa. A informação foi divulgada pelo site Bahia Notícias.
“Ao ter sido eleito vereador era para ter se filiado a partido político. Estou julgando procedente o pedido formulado. Penso na linha do ministro Luiz Felipe Salomão. O diploma é pressuposto do exercício do mandato. Caindo a diplomação não existiria mais mandato”, disse Barroso.
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) manifestou-se pela improcedência do pedido de cassação do mandato de Pastor Tom (PSL) (reveja aqui). Além disso, Tom teve a manutenção de seu mandato pelo TRE-BA. O parlamentar baiano não terá o afastamento imediato. Ainda cabe a publicação do acórdão além de recurso. Tom, que é pré candidato a prefeitura de Feira de Santana e presidente do Fluminense de Feira, migrou do Patriotas ao PSL no início de 2019.