Depois da Arena da Baixada, do Athletico Paranaense, e do Allianz Parque, do Palmeiras, agora é o Estádio Manoel Barradas que deve ganhar grama sintética. A revelação foi feita por Paulo Carneiro, presidente do Esporte Clube Vitória, em entrevista ao Canal do Nicola, no Youtube. O mandatário ainda revelou que o gasto ficará entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 mihão. No futebol baiano, o Bahia de Feira também aderiu ao gramado sintético na Arena Cajueiro, que foi inaugurada em julho de 2018.
“Sim [vou trocar]. O mais rápido possível. Já tenho orçamento [para a obra] que é entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão”, afirmou Paulo Carneiro, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, no último domingo.
Estudos técnicos realizados por instituições e universidades contratadas por entidades que controlam o esporte, como FIFA e UEFA, por exemplo, mostram que as características técnicas e táticas de uma partida de futebol disputada em um campo de gramado natural de boa qualidade não sofrem variações significativas quando realizada em um campo de grama artificial Quality PRO recomendado pela FIFA . O mesmo se observa em relação à probabilidade de lesões
A decisão por instalar a grama sintética em estádios pode ser tornar necessária em diversos centros esportivos ao redor do mundo, já que cada vez mais se tem optado por cobrir os estádios de futebol. Dessa forma, a utilização de gramados naturais fica inviável, já que sem o contato com sol e ventilação, a superfície estará deteriorada em um curto espaço de tempo.
Outro fator importante a favor da grama sintética é que seus custos de manutenção são incrivelmente mais vantajosos, já que podem ser dispensadas a poda, irrigação e replantio em caso de danificação – a superfície demanda apenas lavagem em água eventualmente. Extremamente durável, consegue resistir a um uso intenso (como são os jogos de futebol) sem se deteriorar, estando imediatamente pronto a próxima partida.