A pandemia do coronavírus, que assolou todas as partes do mundo e naturalmente paralisou futebol na mesma dimensão pelo planeta, obviamente traz reflexos nas instituições que organizam o esporte. A liga do Nordeste, já admite que alguns patrocinadores suspenderam pagamentos. A revelação foi feita pelo presidente Eduardo Rocha em entrevista ao Diário de Pernambuco neste sábado. Era esperado, afinal, impensável manter patrocínio sem qualquer retorno pela ausência dos jogos.
No entanto, o cartola, ainda não tem os números exatos e até admite que os valores não são expressivos que pode ser recusado quando a competição for retomada”, disse o presidente. A questão reside é em saber quando recomeçar pela falta de datas e as perspectivas pelo cenário atual dá indicio que um longo tempo será preciso para normalização total. Considerando as datas originais a competição estaria na sua fase final.
“Nós já recebemos praticamente o referente ao que nós entregamos, que foram 87,5% da competição referente à primeira fase. Ficou faltando apenas uma rodada, que não foi por culpa nossa. Com isso tivemos pequenas dificuldades, mas estamos contornando. Aos clubes o que prometemos entregar, nós entregamos. Um repasse proporcional à primeira fase”, destacou Eduardo Rocha, ao DP.
Para as fases seguintes do torneio, a Liga do Nordeste ainda terá que distribuir R$ 5,4 milhões de reais. Diferentemente da primeira fase, em que as cotas variam por categorias, das quartas de final em diante os valores são igualitários.
Sobre a quantidade de patrocinadores a suspender o pagamento, Eduardo Rocha disse que não poderia comentar por questões de confidencialidade contratual, mas aproveitou para destacar que nenhum contrato com a Liga foi rompido.