Com apenas dois reforços contratados para a atual temporada, o meia-atacante Rony, ex-Athletico, e o lateral-esquerdo uruguaio Matías Viña, o Palmeiras segue no mercado em busca de peças para qualificar o elenco e a prioridade no momento é a contratação de um primeiro volante, uma carência no elenco, especialmente pela utilização de Felipe Melo como zagueiro. O Plano A da diretoria alviverde é Gregore, do Esporte Clube Bahia, jogador com mais desarmes certos na temporada passada. O atleta de 26 anos entrou na mira do Verdão no final do ano passado, no entanto, somente agora a conversa parecem ter iniciado. Outro alvo do clube paulista é o lateral-direito Daniel Muñoz, do Atlético Nacional, da Colômbia.
Sobre Gregore, pedido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, a comissão técnica do Palmeiras vê com bons olhos a chegada do jogador, tratado como um “grande investimento”. Por outro lado, o clube paulista vê a negociação bastante difícil diante dos valor desejado pelo Esporte Clube Bahia. Em janeiro, o Bahia recusou proposta de US$ 4,25 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual) do Seattle, dos Estados Unidos. Diante disso, o Palmeiras pode incluir jogadores na negociação para diminuir o valor e adquirir uma porcentagem dos direitos econômicos.
De acordo com informação da imprensa paulista, o diretor executivo de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, se reuniu com a Cúpula do Tricolor, mas não conseguiu avançar nas conversas. A negociação é encarada como difícil, em vista das cifras apresentadas, e não caminhou. Porém, os times seguem negociando. O Bahia vê Gregore como um jogador valioso e que pode render uma boa grana ao clube. Em entrevista ao Programa do Esquadrão na última sexta-feira, o presidente Guilherme Bellintani admitiu que sempre existem conversas, mas ressaltou a meta do clube é de R$ 30 milhões.
Gregore chegou ao Bahia como uma aposta após defender o Santos no Campeonato Brasileiro de Aspirantes em 2017, emprestado pelo São Carlos-SP até o final de 2018, no entanto, despontou rápido o que fez com que a diretoria tricolor adquirisse o seu passe em definitivo em maio do ano passado, desembolsando R$ 1 milhão por 50% dos direitos econômicos. Depois, o Bahia acabou comprando mais 40% dos direitos econômicos do camisa 26 (sem revelar valores) passando a ter 90% dos direitos. Seu contrato com o Esquadrão de Aço é válido até 2021.