Após as negativas de Thiago Scuro, do Bragantino, e Rodrigo Caetano, do Internacional, o Palmeiras colocou todas suas fichas na contratação de Diego Cerri, no entanto, o diretor de futebol recusou a proposta do clube paulista e permanece no Esporte Clube Bahia na temporada 2020. Cerri era o nome mais cotado para assumir o lugar antes ocupado por Alexandre Mattos, demitido após a derrota para o Flamengo, pelo Brasileirão, juntamente com o técnico Mano Menezes. As negociações avançaram e o acordo era dado como certo pela imprensa paulista, porém, o dirigente recusou o convite e preferiu continuar seu trabalho no Tricolor Baiano.
Essa não é a primeira vez que Diego Cerri recusa propostas de outros clubes para continuar um trabalho longo no Bahia, que iniciou em 2016, ainda na gestão de Marcelo Sant’Ana. Em 2017, o Santos tentou levar o dirigente tricolor para a Baixa Santista, mas recebeu um “não” como resposta. Em 2018, o Al-Wahda, da Arábia Saudista, tentou tirá-lo do país, mas também não conseguiu. Agora é a vez do Palmeiras que voltará ao mercado em busca de um diretor de futebol. Paulo Autuori, que deixou o Santos recentemente, e Paulo Pelaipe, do Flamengo, também foram cogitados. O segundo, porém, renovou com o clube rubro-negro até o final de 2020.
Antes de procurar o diretor, o presidente Maurício Galiotte conversou com o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani e tudo ficou acertado, inclusive, o vice-presidente Vitor Ferraz chegou a afirmar que o clube estaria preparado para uma possível saída do dirigente. No entanto, Diego Cerri tinha questões familiares para resolver antes de bater o martelo e a decisão que era esperada para segunda-feira, ficou para esta terça. O Esquadrão ainda confiava em sua permanência e acabou tendo a confirmação hoje.
Em nota divulgada pelo Bahia, Diego Cerri explica recusa ao Palmeiras