Nesta segunda-feira (21), contra o Ceará, em Pituaçu, o Esporte Clube Bahia entrará em campo com uma camisa com manchas referentes ao óleo que vazou nos mares e chegou nas praias da Região Nordeste, principalmente na costa baiana. Além da ação de alerta, o clube anunciou que vai leiloar os uniformes e a renda será revertida aos grupos voluntários que estão agindo contra o petróleo que chega na areia e nas pedras. O presidente Guilherme Bellintani falou sobre o assunto e reclamou de letargia das autoridades em tratar do caso de destacou que é preciso ter um cuidado ainda maior para diminuir o dano.
“As autoridades estão tendo uma certa letargia para cuidar do tema. É preciso um cuidado maior para diminuir o dano. Com esse alerta, a gente espera ter movimentos positivos em breve”, disse, em entrevista ao programa Globo Esporte, da TV Bahia.
Sobre a ação do Bahia, o mandatário frisou que tem o objetivo de chamar atenção maior com intuito das autoridades reforçarem o trabalho para identificar os responsáveis e que tipo de vazamento foi esse.
“O objetivo é chamar atenção maior. É para as autoridades reforçarem o trabalho e a gente identificar os responsáveis e que tipo de vazamento foi esse. Profissionais que lidam com os mares estão sendo prejudicados e a nossa fauna e flora está sofrendo com isso”, indicou.
Através de suas redes sociais, no último domingo, o clube baiano convocou voluntários para ajudar na limpeza das praias do Nordeste por conta do vazamentos de óleo que atingem várias praias da região. VEJA ABAIXO.
“O problema é seu. O problema é nosso. Quem derramou esse óleo? Quem será punido por tamanha irresponsabilidade? Será que esse assunto vai ficar esquecido? O Bahia é você, somos nós, cada ser humano. É a forma como representamos o amor, o apego, o chamego, o sagrado, a justiça. O Bahia é a união de um povo que vibra na mesma direção, que respira o mesmo ar e que depende da mesma natureza para existir, para sobreviver. Jogaremos nesta segunda-feira (21), contra o Ceará, em Pituaçu, com a camisa do Esquadrão manchada de óleo. Um convite à reflexão: o que faz um ser humano atacar e destruir espaços sagrados? O lucro a qualquer custo pode ser capaz de destruir a ética e as leis que regem e viabilizam a humanidade? A barbárie deve ser tratada como tal, não como algo natural.”