Mesmo com o objetivo de ficar entre os dez primeiros, como bem destacou o presidente Guilherme Bellintani antes do início do Campeonato Brasileiro, o Esporte Clube Bahia foi chegando, chegando e conseguiu alcançar a sexta colocação após triunfo sobre o Avaí por 2 a 0 em Santa Catarina na 22ª rodada. No entanto, a entrada no grupo de classificação para Libertadores aliado aos inúmeros elogios da imprensa subiram a cabeça dos jogadores e o time de Roger Machado teve uma queda alarmante de rendimento e acúmulo de resultados desastrosos. Nos últimos seis jogos (quatro deles em Salvador), venceu apenas um (Grêmio), empatou outro (São Paulo) e perdeu quatro (Fluminense fora, além de Athletico, Ceará e Internacional em casa).
A derrota neste sábado para o Internacional afastou o Esporte Clube Bahia da zona de classificação para Libertadores, afinal, Grêmio, Internacional e São Paulo venceram. Nos últimos dois jogos, contra Ceará (Pituaçu) e Inter (Fonte Nova), o time foi bastante vaiado pela torcida que também fez cobranças ao presidente Guilherme Bellintani através das redes sociais. O mandatário respondeu alguns questionamentos na sua conta no Twitter. Ele tentou explicar a queda de rendimento da equipe e afirmou que é o momento de buscar diminuir erros individuais e coletivos. O mandatário citou o orçamento do clube (14º entre os 20 da Série A), e destacou que para ser mais competitivo, será preciso um clube financeiramente mais forte. Veja abaixo:
“Temos bons jogadores? Temos um bom treinador? Salários estão em dia? Premiação por metas é alta? Ambiente é bom? Então o que está faltando? Todos os times flutuam no campeonato. Todos. Nenhum consegue regularidade plena do início ao fim. Isso não significa que esteja tudo certo. Somos o 14º orçamento, estamos entre os dez. Pra fazer um time mais competitivo que esse precisaremos de um clube financeiramente mais forte. Quem te falar o contrário tá querendo te enganar”, escreveu o presidente.
“Estamos na fase de buscar diminuir erros individuais e coletivos. Jogos em casa contra Ceará e Inter mostraram isso. Na nossa pior fase em campo, seguimos na primeira parte da tabela e com chances razoáveis de chegar à Libertadores. Mas Campeonato Brasileiro é difícil demais. Futebol é técnica, condicionamento, mas também é mental”, acrescentou.
“Quando estamos brigando na parte de cima da tabela, qualquer erro fica mais evidente, tem impacto maior. Vc está certo, na hora de dar um novo salto estamos falhando. Não tenho dúvida disso. Esse é o grande tema dentro do clube, e um desafio a ser enfrentado com sabedoria. A comissão técnica está também muito dedicada a avaliar isso tudo. Saibam o seguinte: ninguém está satisfeito com os últimos jogos”