Mesmo com as contratações de Hernanes, Pablo e Tiago Volpi, a diretoria do São Paulo inicia a temporada 2019 sob críticas e questionamentos por parte de torcedores e conselheiros. Os motivos são as contratações de Vagner Mancini para coordenador técnico e do volante Willian Farias, dupla com passagem pelo Esporte Clube Vitória em 2018.
De acordo com o jornalista Jorge Nicola, ao Yahoo Esportes, membros do próprio Conselho Deliberativo ficaram revoltados e questionaram as condições do negócio. Carlos Sadi e Denis Ormrod, que integram a oposição, chamaram atenção para o fato de Mancini e Farias terem o mesmo empresário, Fábio Mello. “O Fábio já foi parceiro comercial do Raí, que agora é diretor-executivo de futebol do São Paulo”, avalia Denis.
Fábio Melo foi parceiro da Sala Raí para a temporada 2017-2018, porém, a sociedade foi desfeita logo depois de Raí ser nomeado diretor tricolor. O argente, inclusive, está vendo dois de seus clientes irem embora do Morumbi: o goleiro Sidão fechou com o Goiás, enquanto o lateral-esquerdo Edimar já foi avisado que está fora dos planos de André Jardine e precisa procurar clubes.
Mas não é só a questão do empresário que revoltou os conselheiros. Sadi criticou a contratação de Willian Farias, alegando que se trata de um jogador que era reserva no Vitória e só vivia machucado. Sobre Mancini, o conselheiro foi ainda mais duro e detonou a chegada do ex-treinador dizendo ser um fracasso.
“A gente quer entender qual a necessidade de contratar um volante como o Willian Farias, que era reserva no Vitória e vivia machucado, sendo que o Luan está no elenco profissional do São Paulo pedindo espaço”, afirma Sadi.
“E o Mancini, ao meu ver, é um fracasso, com dois rebaixamentos nas costas. Vai ser uma sombra para o Jardine. Sem contar que esse cargo poderia ser do Chapecó”, emenda o conselheiro, referindo-se ao diretor adjunto, que é voluntário, ou seja, não remunerado.
Fora dos planos, volante deixa o Vitória e é anunciado por clube argentino