O Vitória tentou este ano com fracasso o que o Bahia com sucesso buscou no ano passado: Paulo Cézar Carpegiani. O treinador chegou no Esporte Clube Bahia em outubro de 2017, tirou o time da zona de rebaixamento do Brasileirão, colocou na briga por uma vaga na Pré-Libertadores e no final classificou para a Copa Sul-Americana, mas acabou não permanecendo no Fazendão para a temporada 2018 já que com a eleição do novo presidente Guilherme Bellintani, a escolha recaiu para o retorno do técnico Guto Ferreira, no meu entendimento, uma opção equivocada, não é por acaso que Guto deixou o Esquadrão na 18ª colocação, com 8 pontos ganhos, cedendo o posto para Enderson Moreira que deu uma nova cara ao time.
No Vitória, Paulo César Carpegiani não obteve o mesmo sucesso, até porque, o atual elenco do Leão é um dos piores dos últimos tempos. Se no ano de 2016, Marinho carregou o Vitória nas costas para fora de rebaixamento e 2017 em grande fase Santiago Tréllez fez a diferença nas rodadas finais, este ano, em situação idêntica, o Leão conta com os serviços de Erick, Neílton, Lucas Fernandes, Léo Ceará e companhia, nenhum deles apresentando algo de diferente que dê uma esperança ao torcedor. E aí, fica difícil até mesmo para Carpegiani, técnico experimentado e de comprovada competência e títulos importantes.
Essa foi a terceira passagem de Carpegiani pelo Esporte Clube Vitória. Ele comandou o time por 14 jogos. Obteve apenas 4 vitórias, 3 empates e acumulou a marca negativa de 7 derrotas. Nas últimas três rodadas, o Leão não venceu. Tropeçou duas vezes seguidas no Barradão, empatando com o Corinthians (2 x 2) e perdendo para o São Paulo (1 x 0), e no último domingo apenas empatou com o já rebaixado Paraná Clube, por 1 a 1, no Estádio Dorival de Britto, o que pesou bastante na separação do clube e treinador, afinal, os esperados 3 pontos não vieram e o resultado manteve o Rubro-Negro no atoleiro.