O vice-presidente do Esporte Clube Bahia, Vitor Ferraz, concedeu entrevista onde fez uma avaliação do primeiro ano à frente do clube. O dirigente e Guilherme Bellintani foram eleitos para o triênio 2018-2020. Para Victor, o Esquadrão caminha para terminar a temporada de forma positiva, apesar da perda da Copa do Nordeste para o tímido Sampaio Corrêa em plena Arena Fonte Nova, o que, segundo ele, não deixa de ser uma decepção e frustração, contudo, demonstra que o trabalho vem sendo feito de maneira correta e com firmeza.
“Claro que tivemos uma decepção na Copa do Nordeste, esperávamos o título, ainda mais pelas circunstâncias, mas há males que vêm para o bem. Tiramos lições e mesmo com a derrota eu entendo como um ano positivo no futebol de uma maneira macro. A gente costuma dizer que o importante é chegar nas decisões. Existem variáveis que a gente não controla, mas o fato de chegar mostra robustez no trabalho. Se a gente fizer um recorte, Bahia pré e pós democratização, desde o retorno da Copa do Nordeste, no primeiro ano, o Bahia não conseguiu avançar. Entre 2015 e 2018, o Bahia deve duas semifinais, duas finais e um título. Isso mostra a consolidação de um trabalho. Isso não afasta a frustração, mas demonstra que o trabalho vem sendo feito de maneira correta e com firmeza”, afirmou.
Victor Ferraz também falou sobre o clássico BA-VI, que será disputado no próximo domingo, às 16h, no Barradão, relembrou as cenas de violência que marcaram os últimos clássicos, em especial o do Campeonato Baiano que terminou antes do apito final com várias expulsões e repercutindo no mundo inteiro. O vice-presidente admitiu que o Vitória vai adotar medidas para evitar.
“É inadmissível que a gente presencie cenas de barbárie como aquelas. Vamos ser rigorosos na defesa dos nossos direito porque são pessoas que estão indo trabalhar. O Vitória não apoia e vai adotar as medidas para evitar que isso aconteça novamente”, destacou.
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