Enderson ainda não enxerga que o forte do Bahia não é jogar fechado

Enderson ainda não enxerga que o forte do Bahia não é jogar fechado

O nosso treinador está matando o volume ofensivo do time..

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

O técnico Enderson Moreira ainda não conseguiu enxergar que o forte do Bahia não é jogar fechado, matando o jogo no contra-ataque. A força está em povoar o meio campo, aproximá-lo dos homens de frente, envolver o adversário e furar o bloqueio. Quando sem bola, voltar a fechar o meio, povoando-o e dificultando a progressão do
adversário, recuperando muitas vezes a bola, e tornando a envolver o time oponente.

O melhor do Bahia não é o seu setor defensivo, e optar por atuar por 60 ou 90 minutos encolhidos, não é a melhor opção, pois não progredimos bem em velocidade, mas sim tocando a bola. O nosso treinador está matando o volume ofensivo do time, sem aumentar a capacidade defensiva na mesma medida. Sem dúvidas progredimos defensivamente, mas o que regredimos no setor ofensivo é uma grandeza!

No primeiro turno, nessa rodada tínhamos 1 ponto a mais do que possuímos no momento, temos que vencer o Vasco e nos mantermos vivos até a 28 rodada e iniciarmos uma escalada mais forte. Repito, não há esta sangria desatada, vamos com inteligência, nos recuperar no campeonato.



Neste domingo finalmente entendi o motivo do nosso treinador não escalar Marco Antônio, pois ele não repete as mesmas atuações de antes da contusão. E principalmente, não tem o mesmo poder de recomposição defensiva que Élber. Noto que o nosso técnico utiliza como critério, esta média, entre as capacidades de contribuir tanto ofensiva, como defensivamente. Ele precisa evoluir para para conquistar a titularidade.

E quanto a Clayton? Não sei, pois não o vejo em campo, não por longo tempo, nem antes do time estar em desvantagem no placar.

O Bahia se ressente muito da perda de Régis, precisa encontrar dentro do grupo. Outros atletas que progridam a ponto de somados os seus desempenhos, elevarem o time do Bahia a outro patamar técnico. Ramires, Marco Antônio e Clayton podem contribuir neste sentido. Afinal, Zé Rafael precisa de mais e melhores companheiros na frente. Gilberto atua mais centralizado, restando apenas Élber e Léo pela faixa de campo ofensivo que mais tem atuado.

Ramon Santos, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Futebol Bahiano.

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Autor(a)

Redação Futebol Baiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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